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Mostrando postagens de maio, 2011

Capítulo XXIV - Despedida do autor

FECHANDO OS TRABALHOS Esse livro é dedicado a todas as pessoas que passaram por minha vida e moldaram a pessoa que sou hoje. Procurei homenagear essas pessoas dando seus nomes aos personagens. Procurei homenagear também filmes, séries, livros, situações culturais e lugares que fizeram meu jeito de ser, minha cultura. Obrigado e reverência a todos esses criadores. Um beijo carinhoso com agradecimento eterno as mulheres da minha vida. Minha avó Lieida por me apresentar livros, filmes, cultura.. Minha mãe Regina que pelo imenso amor que sempre me deu e me passou seus valores e legado e minha filha Ana Beatriz que me faz querer sempre ser uma pessoa melhor. Não tenho obrigação com realismo nem com coerência, apenas com minha imaginação. Por isso sou escritor. Não sou um cara doido, apenas uma pessoa que quer ser feliz O RETRATO DA VIDA Aloisio Villar     

Capítulo XXIII - O fim (2°Parte)

Cheguei ao cemitério, uma chuva torrencial caía sob Tremembé misturando-se com minhas lágrimas. Caminhei e passei por todos os túmulos de pessoas que me marcaram. Minha mãe, meu pai, Tadeu, Sandra, meu avô Ventania, Rodrigo, Gustavo e padre Pinheiro. Caminhei até encontrar o túmulo de Aloemi. Cheguei perto de seu túmulo enquanto a chuva aumentava. Ajoelhei-me em frente a ele chorando e murmurando que a amava e seria pra sempre. Deitei-me sob o túmulo como se colasse meu corpo ao dela para sentir sua presença. Fechei meus olhos e fiquei ali tomando chuva e pensando em Aloemi. De repente começo a ouvir uma voz, uma música. Mas quem seria àquela hora perto de virada do ano em um cemitério? Levantei para tentar entender e comecei a caminhar em direção a voz. Eu conhecia aquela música !! Chegando mais forte consegui descobrir qual era. Esses versos eram cantados. “Você sabe o que é ter um amor meu senhor..ter loucura por uma mulher..”.. Não..não podia ser..parei congelado e balbuciei “A

Capítulo XXII - O fim

E assim em meados do ano 2000, cinqüenta anos depois de partir eu voltava a Tremembé do Oeste. Como diria a pequena Dorothy em “O mágico de Oz” não existe lugar melhor que o nosso lar.   Apesar de que o “meu lar” estava bem diferente. Enquanto saía da rodoviária quase fui atropelado por um ônibus. A cidade estava muito diferente tinha se modernizado. Mostrava pra Aninha que aquela era a cidade que papai havia nascido e pimpão latia eufórico. Eu estava com peruca branca e óculos para disfarçar-me de velho. Sim eu estava ridículo, mas se não fosse isso ninguém acreditaria que era eu. Fui até o Moulin Rouge e ele estava lindo. Sandra havia cuidado muito bem dele. Bati na porta ansioso por ver minha irmã e um rapaz com jeito bem afetado atendeu gritando “titiooooo” me abraçando. Não sabia de onde havia surgido aquela borboleta esvoaçante e perguntei que. Era. Respondeu que era meu sobrinho Doido Tadeu. Pois é a Sandra teve um filho e cometeu essa sacanagem com ele de botar meu nome. E o

Capítulo XXI - Valsa para uma menininha

Voltei para o Rio de janeiro sem ela, sem o seu amor. Continuei algum tempo ainda participando do chat, mas o ex noivo dela também começou a frequentar me dando um certo incômodo. Eles agora eram o casal perfeito da sala 2. Continuei amigo da Bia normalmente, mas não era a mesma coisa. Era uma situação estranha você ser amigo assim um amigo como qualquer outro de uma pessoa com a qual você viveu tantos momentos. Meu amor amenizou, na verdade não posso dizer que havia passado porque como eu disse tinha guardado em um freezer, mas amenizou e consegui conviver numa boa com ela. Só que como tudo na vida existem ciclos. Começamos sempre nos falando muito amigos aí com o tempo foi diminuindo, diminuindo. Até que acabou. Não entrei mais no chat e não tive mais contatos com a Bia.   Essa última apancada havia doído mesmo sendo culpa minha. Eu tinha quase oitenta anos e começava a sentir o peso dessa idade nas costas. Como a cigana Regina havia dito eu não envelhecia, mas não seria imortal e a