Trocando em miúdos

Domingo fez 100 dias que entrei nessa quarentena de vez. A data que a Luciana veio pra cá passar esses dias de quarentena e que parei de ir a bares, praias, restaurantes, a fazer as coisas que eu gosto. A gente imaginava que fossem só alguns dias, mas passamos dos 100 dias. Passamos e não temos a mínima ideia de quando irá acabar. Não sabemos porque estamos lidando com o desconhecido, ninguém que habita atualmente nesse planeta passou antes por uma pandemia e ao mesmo tempo em que existe uma corrida para se achar a vacina os países que já passaram pela primeira onda da doença e tentam reabrir aos poucos sofrem a ameça de uma segunda onda. Não sabemos porque o brasileiro é irresponsável de seu povo até os governantes. Em nenhum momento soube lidar com a pandemia e somos tão atrasados que enquanto o restante do mundo tem medo da segunda onda nem sabemos se já passamos o pico da primeira. Em vez de respeitar a quarentena e todo mundo ficar em casa algumas semanas tivemos desre

No sexto episódio de "Sobretudo" e mais alguma coisa" Marta Caminha, Alexandre Valle e Armando Figueiredo debateram sobre os limites da liberdade de expressão e os males que as fakenews podem causar. Apresentação Aloisio Villar, produção Marta Caminha, direção Lu Toutoungi, realização SDC Produções. O programa    O programa vai ao ar todas as terças feiras 21:30hs. Também disponível nos principais aplicativos de áudio.

Nossa coluna de poesias volta com uma linda música de nosso cancioneiro. É uma música de um dos nossos maiores grupos de samba, do grupo Revelação. A letra, uma singela poesia, é de uma canção "Ô Queiroz", primeiro lugar nas FMs de Atibaia. A declamação  A música A qualquer momento voltaremos com mais uma bela canção da MPB. Traz essa laranja pra nós...ops.. QUINTA POÉTICA ANTERIOR:  BAILE DOS PASSARINHOS

Semana passada o Maracanã fez 70 anos. Será mesmo? Dá pra dizer que o Maracanã é o mesmo? Dá pra dizer que aquele Maracanã que existia até 2010 ainda existe? O Maracanã não era apenas o maior estádio do mundo, também sempre foi o mais democrático. Lá ricos e pobres se misturavam, gente de todos os tipos e as cores faziam a maior festa democrática de um país que nem sempre foi democrático. São incontáveis as imagens da geral do estádio com pessoas pobres, sem muitas condições com poucos dentes e um radinho de pilhas no ombro roendo as unhas, sofrendo e vibrando igual as pessoas dos locais mais nobres do estádio. Epa, local mais nobre? Não, não existia local mais nobre que a geral, erro meu. Sim, nem sempre dava pra ver o jogo legal de lá, tinha risco de arrastão, tomar saco de mijo na cabeça, mas era a geral!! Local que a bola caía e o pessoal em vez de devolver jogava pelada com ela, onde as torcidas se misturavam sem brigas, apenas no ideal de acompanhar seus times. Era a m

No Brasil temos registros diários de mais de mil mortes, o tal pico, dizem, ainda não chegou. Somos atualmente o país que mais tem casos e morrem pessoas no mundo e mesmo assim tudo está reabrindo. Sim, eu já falei sobre isso na coluna de domingo e sobre a mudança de postura dos governantes que antes eram favoráveis ao fechamento total e agora começam a abrir tudo. Mas a notícia é a volta do futebol. Evidente que estamos todos com saudades do futebol. Eu como torcedor do Flamengo lamentei muito a parada justo no melhor momento do clube em campo em quase quarenta anos. O Flamengo não só tem o melhor time, elenco, como joga o melhor futebol da América do Sul, um futebol recheado de craques, que encanta a todos e tem tudo para se tornar hegemônico, histórico. Mas não, não estava na hora de voltar. O problema nisso tudo nem é a volta do futebol em si, que já é um absurdo, mas vermos tantos absurdos sendo cometidos que acaba atenuando o absurdo que é a volta do futebol. Bem ou

 as cidades reabriram... ..Não que tenha fechado de verdade em algum momento, mas parece que chegamos ao estágio do "liberou geral". Não que o problema tenha sido resolvido, ao contrário dos países que com toda prudência vem reabrindo após a primeira onda enfraquecer aqui estão reabrindo antes da chegada do tal pico. O brasileiro resolveu tacar o "foda-se". A doença está aí com registros de mais de mil mortes por dia, no momento em que escrevo são mais de 43 mil mortos, mas parece que decidiu por conta própria que a Covid não existe mais. Sim, o Brasil erradicou a pandemia, único país do mundo a conseguir isso devendo ser exemplo para o mundo. Resolveu ignorar sua existência ficando de saco cheio de ficar em casa sem ter ficado de verdade. As pessoas se espalham por bares, quiosques, praias e desde a última semana shopping. Aqui inventaram a modalidade "máscara de queixo", várias são as pessoas que andam com máscaras no queixo e uma boa par

Demorou, mas parece que acordaram. Nos EUA nunca dormem. Sempre que um negro morre ou é espancado se revoltam, vão para as ruas. Lembro de Rodney King, espancado em 1991 provocando revolta na Califórnia. Todos lembrarão de George Floyd, o homem que sacudiu os Estados Unidos. Como disse sua filha "Papai mudou o mundo". País acostumado com lutas, nem sempre justas, mas acostumado. Com democracia firme e duradoura. Aqui não é assim. Nossa democracia nunca foi firme, sempre foi atacada. Seja nos regimes oficiais de poder, seja nas vielas, favelas, senzalas do século XXI. Libertaram os negros da escravidão e esqueceram de tirar suas algemas, fizeram do fuzil uma chibata moderna. Quantos já não morreram aqui? Quantos Rodneys Kings e George Floyds não produzimos? O genocídio no Brasil é feito em escala industrial e agora virou proposta de governo. O menino João Pedro é apenas o mais recente. Outros podem ter surgido até esse texto ser publicado. A diferença é que pare

Parasite  (   coreano  :   기생충  ;   RR  :   Gisaengchung  ) é um   filme de  suspense de   comédia negra  sul-coreano de 2019  dirigido por   Bong Joon-ho  , que também co-escreveu o roteiro co m   Han Jin-won  .  É estrelado por   Song Kang-ho  ,   Lee Sun-kyun  ,   Cho Yeo-jeong  ,   Choi Woo-shik  ,   Park So-dam  ,   Jang Hye-jin  e   Lee Jung-eun  e segue os membros de uma família pobre que planejam se tornar empregados por uma família rica, infiltrando-se na casa e se passando por indivíduos independentes e altamente qualificados. Parasite  estreou no  Festival de Cannes de 2019  em 21 de maio de 2019, onde se tornou o primeiro filme sul-coreano a ganhar a  Palme d'Or  .  Foi então lançado na Coréia do Sul pela  CJ Entertainment  em 30 de maio de 2019. O filme recebeu elogios da crítica quase unânime e é considerado por muitos críticos o melhor filme de 2019 e um dos melhores dos anos 2010.  O  filme  arrecadou mais de 266 milhões de dólares em todo o mundo, com um or