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Mostrando postagens de junho, 2022

COVID: UM ANO DEPOIS

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Essas fotos que ilustram hoje o blog são muito importantes pra mim. Elas são do meu 14° dia de Covid, o dia que na época colocavam como a cura da mesma. Depois de um período de afastamento eu voltava a abraçar meus filhos. Cara de cansado, desgastado, mas feliz por fazer algo que não imaginava fazer novamente. Não foi fácil. Foram vários os riscos que corri naqueles dias de contrair Covid. Reunião na biblioteca da Ilha onde gente perto de mim tirou a máscara para falar ao microfone, reunião com os representantes de blocos da Ilha onde ninguém usava máscara, transporte público onde poucos usavam máscaras, saída com amigos onde eu e eles nos protegemos, mas as pessoas em volta não. Vários foram os riscos até que aconteceu. No domingo 27 de junho de 2021 comecei a sentir os sintomas. A princípio parecia gripe ou algo que comera e não caíra bem, mas com os dias a coisa não melhorava. Mas não era possível, justo na semana em que tomaria a primeira dose da vacina? Na sexta 2 de julho veio a

O CARA, O MARRECO E O LADRÃO

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Primeiro votou no cara porque queria tirar o ladrão. Depois se desiludiu com o cara, mas não queria o ladrão, então fechou com o marreco. Depois pegou ódio do cara, viu que o marreco era enganador, mas não quis o ladrão de volta preferindo o calça apertada. Aí o ódio do cara aumentou, o marreco sumiu, o calça apertada fugiu e decidiu que vai votar no ladrão porque o povo gosta dele. Na boa, da pra admitir logo que o cara nunca foi o cara, o marreco nunca foi herói, o calça apertada nunca foi opção e você era mais feliz com o ladrão? Que você no íntimo hoje em dia até tem dúvidas que o ladrão seja ladrão e que no fundo sabe que fez merda? Hoje você vai votar no ladrão porque o cara que você botou lá pra tirar o ladrão se revelou pior que o ladrão, cara que todo mundo sabia que seria pior, avisou e você não quis ouvir. Um mea culpa às vezes dói menos que se enganar tanto. Evitaria dissabores futuros.

JUSTIÇA

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O FENÔMENO E O MAJESTADE

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Pantanal virou fenômeno. O sucesso de 1990 se repete agora na era da internet em bordões, memes, trending topics e todas as modernidades dos tempos atuais. O mesmo sucesso dos anos 90 onde vivíamos em um mundo totalmente diferente. Isso mostra que texto bom não tem idade nem era certa  É sucesso em emissoras pequenas com pessoas nuas e minutos de cenas contemplativas e também é na era atual na maior emissora que concorre com os streamings. Texto forte, profundo, personagens carismáticos, direção de qualidade, bons atores e um neto que respeita a obra do avô e moderniza seu texto de forma suave e necessária. Tudo isso faz o sucesso da obra de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi. De uma obra imortal. Não é fácil em televisão obra original e remake fazerem sucesso tão estrondoso. Irmãos Coragem e Selva de Pedra não repetiram o sucesso original. Mulheres de areia e A viagem foram muito mais bem sucedidas nós remakes. Ainda mais em um tempo onde temos pouca paciência e vários controles remo