CINEBLOG: GREEN BOOK


Cineblog estreia hoje sua temporada de 2019 com tapete vermelho, vem com o vencedor do Oscar de melhor filme em 2019.


Cineblog orgulhosamente apresenta:


Green book


Green Book é um filme de comédia dramática estadunidense acerca de uma turnê na região de Deep South, nos Estados Unidos, feita pelo pianista de jazz clássico Don Shirley (Mahershala Ali) e Tony Vallelonga (Viggo Mortensen), um segurança ítalo-americano que trabalhou para Shirley como motorista e segurança. Dirigido por Peter Farrelly, o roteiro foi escrito por Farrelly, Brian Hayes Currie e Nick Vallelonga, baseado nas entrevistas de seu pai e de Shirley, além das cartas que foram enviadas à sua mãe. O título do filme foi influenciado pelo livro The Negro Motorist Green Book, informalmente chamado de Green Book, que se tratava de um guia turístico para viajantes afro-americanos, escrito por Victor Hugo Green para ajudá-los a encontrar dormitórios e restaurantes favoráveis.

Green Book teve estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em setembro de 2018, onde foi galardoado com o People's Choice Award, que premia os filmes mais populares entre os festivais. Em 16 de novembro de 2018, foi lançado teatralmente nos Estados Unidos por intermédio da Universal Pictures. O filme recebeu críticas favoráveis, cujas avaliações reconheceram prosseguidamente as atuações de Mahershala Ali e Viggo Mortensen. Além disso, foi escolhido pelo National Board of Review como o Melhor Filme de 2018, e entrou para um dos Melhores Dez Filmes selecionados pelo American Film Institute. Recebeu, ainda, indicações para o Prêmios Globo de Ouro de 2019 nas categorias de Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Ator em Filme de Comédia ou Musical (Mortensen), Melhor Ator Coadjuvante (Ali), Melhor Direção e Melhor Roteiro. Venceu, também, o Oscar 2019 nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante para Mahershala Ali e Melhor Filme.


Enredo


O segurança de Nova Iorque, Frank "Tony Lip" Vallelonga, está à procura de novos empregos depois que sua discoteca foi fechada para reformas que, eventualmente, faz uma entrevista como motorista de "Doc" Don Shirley, um famoso pianista de musica clássica. O primeiro encontro não tem um bom progresso, já que o comportamento irreverente e superficial de Tony colide com o comportamento reservado e sofisticado de Don. No entanto, Don contrata Tony através da opinião dos demais, já que ele precisava de alguém que pudesse ajudá-lo a evitar problemas durante uma turnê de oito semanas pela região de Deep South. Ambos embarcam com planos de voltar para a casa na véspera de Natal. Tony recebe uma cópia do Green Book da equipe do estúdio de gravação de Don: um guia para viajantes afro-americanos encontrarem locais seguros em todo o sul que, à época, se encontrava segregado.

A turnê é iniciada no Centro-Oeste antes de ir ao Sul. Tony e Don discordam sobre suas diferenças, já que Tony se sente desconfortável ao ser solicitado a agir adequadamente, enquanto Don fica desgostoso com seus hábitos. Independentemente disso, Tony se vê impressionando com o talento de Don ao piano, e cada vez mais enojado com o tratamento discriminatório que recebe. Depois de um incidente em que homens brancos ameaçaram a vida de Don, Tony o salva ameaçando puxar uma arma para eles. Tony instrui Don para não sair sem ele pelo resto das datas da digressão.

Ao longo da jornada, Tony escreve cartas para sua esposa e filhos. Don treina-o a escrever com uma prosa mais bonita, que emociona profundamente sua esposa. Tony incentiva Don a entrar em contato com seu irmão distante, mas Don hesita; Don afirma que ficou isolado de sua família devido à sua vida profissional.

Depois que Don é visto tendo um encontro com um homem branco gay na piscina da Associação Cristã de Moços, Tony suborna os policiais para impedir a prisão do músico. Don fica chateado porque Tony recompensou os policiais pelo tratamento. Mais tarde, os dois são presos depois que um policial os encontra tarde da noite numa cidade. Quando o policial insulta Tony, ele dá um soco e ambos são levados à delegacia. Enquanto estão encarcerados, Don pede para chamar seu advogado, e aproveita a oportunidade para entrar em contato com o procurador-geral Robert F. Kennedy, que ordena ao governador que os libertassem.

Os acontecimentos vêm à tona quando, na noite da apresentação final da turnê em Birmingham, no Alabama, Don é impedido se entrar na sala de jantar exclusiva para brancos no hotel. Tony ameaça o Dono, e Don se recusa a tocar desde que seja servido no mesmo local dos demais. Tony e Don, em seguida, direcionam-se a um clube de blues composto predominantemente por negros, onde Don desperta a multidão com sua música.

Tony e Don voltam para o Norte durante uma nevasca para tentar chegar em casa na véspera natalina. Contanto, são parados por um policial que lhes diz que o carro está com o pneu furado. Don assume a direção depois que Tony fica extremamente exausto, e ambos chegam a tempo de celebrar o jantar da família de Tony, para o qual ele convida Don. Don volta para casa, mas acaba voltando para a casa de oTony. Na última passagem, fotos de ambos são exibidas, e sua longa amizade é retratada.


Elenco


Viggo Mortensen como Frank "Tony Lip" Vallelonga
Mahershala Ali como "Doc" Don Shirley
Linda Cardellini como Dolores Vallelonga
Dimeter Marinov como Oleg
Mke Hatton como George
Iqbal Theba como Amit
Sebastian Maniscalco como Johnny Venere
P. J. Byne como produtor executivo
Montrel Miller como garçom do hotel de Birmingham
Tom Virtue como Morgan Anderson
Dennis W. Hall como Wise Guy Mags
Randal Gonzalez como Gorman
Maggie Nixon como Coat Check Girl
Brian Distance como policial


Produção e lançamento


Viggo Mortensen começou as negociações para estrelar o filme em maio de 2017. Peter Farrelly foi definido para dirigir o filme, cujo roteiro havia sido escrito por Nick Vallelong, filho de Tony Lip e Brian Hayes Currie. Em 30 de novembro de 2017, o elenco principal havia sido determinado, englobando Mortensen, Mahershala Ali, Linda Cardellini e Iqbal Theba. As produções começaram na mesma semana, em Nova Orleans; em janeiro de 2018, foi anunciado que o comediante Sebastian Maniscalco faria parte do elenco.

Green Book foi estreado com lançamento limitado nos Estados Unidos, com exibições em 20 cidades, na data de 16 de novembro de 2018. Em 21 de novembro de 2018, as exibições foram impulsionadas. A estreia mundial do filme ocorreu no Festival Internacional de Cinema de Toronto, em 11 de setembro de 2018. Alem disso, foi exibido no Festival de Cinema de Nova Orleans, em 17 de outubro de 2018, e no AFI Fest, em 9 de novembro de 2018. Além disso, foi selecionado como filme surpresa do Festival de Cinema de Londres.

Um controvérsia ocorreu quando, em 7 de novembro de 2018, durante um painel de discussão para promover o filme, Mortensen proferiu a palavra "nigger". No dia seguinte, Mortensen pediu desculpas, afirmando: "Apesar da minha intenção de ser extremamente contra qualquer ideia racista, e não tenho o direito de imaginar a dor que é causada por quem ouve esta palavra em qualquer contexto, especialmente por ser um homem branco. Eu não uso esta palavra em ambientes públicos ou privados. Sinto muito por ter usado na noite passada, e sequer farei novamente.


Recepção e bilheteria


No Metacritic, o filme conta com uma nota de 70 de 100, baseada em 44 críticas que indicam análises favoráveis. No agregador de críticas Rotten Tomatoes, o filme tem uma aprovação de 82%, baseada em 175 análises, e uma avaliação média de 7,7/10. Segundo o consenso do portal, "Green Book leva o público a um passeio surpreendentemente tranquilo através de temas possivelmente turbulentos, alimentados pelo toque hábil de Peter Farrelly e um par de atores bem selecionados." Barry Hertz, do jornal canadense The Globe and Mail, afirmou: "O filme de Farrelly é válido de ser assistido, especialmente tendo em conta que agora está praticamente destinado a dominar a temporada de premiações. Mas faça um favor a si mesmo: cada vez que seus colegas de cinema baterem palmas, pergunte a quem é que eles estão batendo palmas." Ann Honarday, do The Washington Post, escreveu: "De forma vantajosa, Green Book coloca dois dos melhores atores do cinema trabalhado em um Cadillac turquesa, deixando-os livres em uma dinâmica cinematográfica divertida, que se move rapidamente repleta de amor, arte e alma.".

Mick LaSalle, do San Francisco Chronicle, atribuiu nota máxima ao filme, dizendo: "há algo profundamente certo sobre esse filme, tão fiel ao tempo retratado e tão bem-vindo neste momento: é leve em seu toque, respeitoso em seu personagens e grande em seu espírito de brilhar." Andy Howell, do site Film Threat, avaliou: "Green Book é, de fato, um filme publicamente agradável — além das brincadeiras entre os personagens de ideários opostos, existem, claramente, heróis e vilões. Os roteiristas conseguem fazer nuances, especialmente ao discutirem a incompatibilidade de Shirley nas comunidades brancas e negras." Johnny Oleksinski, do New York Post, afirmou: "O drama jovial sobre uma viagem de dois homens — um branco e um negro — é infalivelmente otimista." Para o USA Today, Brian Truitt escreveu: "[Green Book] é uma aula magna que coloca Viggo Mortensen e Mahershala Ali a impulsionar esse trabalho comovente e muitos vezes hilários, dando-lhe um apelo público."

Green Book arrecadou US$ 312.000 após exibições em 25 cinemas na semana de abertura, com média de US$ 12.480 por local; segundo o Deadline.com, "não foi uma boa abertura". O site de entretenimento TheWrap afirmou, no entanto, que foi uma "abertura bem-sucedida", observando que o frenesi ajudaria a incrementar a bilheteria do filme mundialmente. Seguidamente, o filme teve impulsionamento de exibição ao lado de Ralph Breaks the Internet, Robin Hood e Creed II, e foi projetado para arrecadar cerca de US$ 7 a 9 milhões durante o fim de semana, de 21 de novembro a 25 de novembro. Por outro laod, arrecadou US$ 908.000 no primeiro dia, US$ 1 milhão no segundo e US$ 5,4 milhões no fim de semana, terminando no nono lugar entre os filmes mais assistidos do período.

O prazo final dizia que a abertura "estava longe de ser considerada um sucesso", e que o frenesi e as indicações recorrentes a prêmios seriam necessárias para ajudar o filme a aumentar os valores de bilheteria. Estúdios rivais argumentaram que a Universal Studios havia ido longe demais, com exibições de 25 cinemas para 1.063 em menos de uma semana. No segundo final de semana, o filme faturou US$ 3,9 milhões, caindo apenas 29% e levando algumas pessoas do meio a acreditar que o filme poderia chegar a US$ 50 milhões durante a temporada de premiações. No terceiro fim de semana, imbuído das nomeações ao Globo de Ouro e de uma massiva divulgação, não houve queda e novamente faturou US$ 3,9 milhões.


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