CINEBLOG: O REI LEÃO
Cineblog fala hoje de uma das grandes animações da história do cinema e que irá para as telas ano que vem em versão de filme.
Cineblog orgulhosamente apresenta:
O Rei Leão
Rei Leão (The Lion King no original) é o 32º longa-metragem animado produzido pela Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures. Foi dirigido por Roger Allers e Rob Minkoff, com roteiro creditado a Linda Woolverton, Irene Mecchi e Jonathan Roberts, e música de Elton John com letras de Tim Rice. O filme é inspirado na peça teatral Hamlet, de Shakespeare: Narra a história do jovem leão Simba (Matthew Broderick), que sente-se culpado pelo assassinato do seu pai, o rei Mufasa (James Earl Jones), e foge do seu Reino, sem saber que a morte foi orquestrada pelo seu tio Scar (Jeremy Irons) para tomar o poder.
O desenvolvimento de O Rei Leão começou em 1988 durante uma reunião entre Jeffrey Katzenberg, Roy E. Disney e Peter Schneider, promovendo Oliver & Company na Europa. Thomas Disch escreveu o tratamento do filme, e Woolverton desenvolveu os primeiros esboços, enquanto George Scribner foi escalado como diretor, e mais tarde Allers também foi chamado. A produção começou em 1991 em simultâneo com Pocahontas, que acabou atraindo a maioria dos principais animadores da Disney. Após a equipe viajar para o Parque Nacional Hell's Gate no Quênia, para pesquisar o cenário do filme e os animais, Scribner deixou a produção discordando da decisão de transformar o filme em um musical e foi substituído por Minkoff. Quando Don Hahn se juntou ao projeto, ele ficou insatisfeito com o roteiro e a história foi reescrita. Quase 20 minutos de sequências animadas foram produzidas no Disney-MGM Studios, na Flórida. A animação por computador também foi usada em várias cenas, principalmente na sequência da debanda dos gnus.
O Rei Leão foi lançado em 15 de junho de 1994 e foi aclamado pela crítica e público, que elogiou o filme pela sua música, enredo e animação, ganhando dentre os vários prêmios, o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original (Hans Zimmer) e Melhor Canção Original ("Can You Feel the Love Tonight", de Elton John e Tim Rice), e o Globo de Ouro de Melhor Filme Comédia ou Musical.
O filme saiu de cartaz como a maior bilheteria de 1994 e foi a segunda maior bilheteria de todos os tempos, perdendo apenas para Jurassic Park. Após o re-lançamento em 3D em 2011, O Rei Leão chegou a 987 milhões de dólares em bilheterias ao redor do mundo, tornando-se a animação desenhada à mão de maior bilheteria da história. Atualmente é a trigésima maior bilheteria da história. O sucesso levou a uma adaptação teatral na Broadway que está em cartaz desde 1997, duas sequências diretamente em vídeo, O Rei Leão 2 e O Rei Leão 3, e duas séries televisivas, Timão e Pumba e A Guarda do Leão.
Enredo
Nas Terras do Reino, na África, um leão comanda os animais como seu rei. O nascimento de Simba, filho do Rei Mufasa e da Rainha Sarabi, cria inveja e ressentimento no irmão mais novo de Mufasa, Scar, porque o seu sobrinho irá substituí-lo como herdeiro do trono. Depois de já ter crescido e se tornado um filhote, Mufasa leva Simba para um passeio pelas Terras do Reino, ensinando-lhe sobre as responsabilidades de ser um rei e o ciclo da vida. Mais tarde naquele dia, através das artimanhas de Scar, Simba e sua melhor amiga Nala vão explorar um cemitério de elefantes proibido, apesar dos protestos do mordomo e conselheiro real de Mufasa, Zazu, um pássaro calau. No cemitério, as hienas Shenzi, Banzai e Ed atacam os filhotes, mas Mufasa, alertado por Zazu, aparece para resgatá-los e perdoa Simba por suas ações. Naquela noite, as hienas, aliadas à Scar, tramam com ele para matar Mufasa e Simba.
No dia seguinte, Scar atrai Simba para um desfiladeiro e lhe diz para esperar lá enquanto ele vai buscar Mufasa. Por ordem de Scar, as hienas iniciam uma grande debandada de gnus no desfiladeiro. Mufasa resgata Simba, mas quando ele tenta subir as paredes do desfiladeiro, Scar joga-o de volta para a debandada, matando-o. Simba encontra o corpo de Mufasa e Scar o convence de que ele foi o responsável pela morte de seu pai e o aconselha a fugir do reino. Quando Simba vai embora, Scar ordena às hienas que o matem, mas Simba consegue escapar. Scar anuncia aos outros leões que tanto Mufasa e Simba foram mortos na debandada e se nomeia como o novo rei, permitindo que um bando de hienas vivam nas Terras do Reino.
Depois de andar sem rumo por bastante tempo, Simba cai de exaustão em um deserto, chegando a quase morrer. Timão e Pumba, um suricate e um javali, encontram-no e cuidam dele até ele recuperar sua saúde. Simba cresce com eles na selva, vivendo uma vida despreocupada com seus amigos sob o lema "Hakuna Matata" ("sem preocupações"). Quando Simba se torna um jovem adulto, ele resgata Timão e Pumba de uma leoa faminta, que acaba por ser Nala. Ela e Simba se reconciliam e se apaixonam. Nala tenta convencer Simba a voltar para casa, dizendo-lhe que as Terras do Reino tornaram-se um terreno baldio sem comida e água. Sentindo-se culpado pela morte de seu pai, Simba se recusa e fica zangado com Nala, deixando-a desapontada e irritada. Quando Simba entra na selva, ele encontra Rafiki, um mandril, amigo e conselheiro de Mufasa. Rafiki diz à Simba que Mufasa está "vivo" e leva-o a uma lagoa. Lá, Simba é visitado pelo fantasma de Mufasa no céu, que diz que ele deve tomar o seu lugar de direito como o rei das Terras do Reino. Simba percebe que ele não pode fugir de seu passado e vai para casa. Nala, Timão e Pumba acompanham-no, e concordam em ajudá-lo na luta contra o tio.
Nas Terras do Reino, Simba confronta Scar, que provoca Simba falando sobre sua "culpa" na morte de Mufasa. Mas quando Scar empurra Simba para a borda da Pedra do Rei, ele admite que foi ele quem matou Mufasa e não Simba. Enfurecido, Simba contra-ataca e força Scar a revelar a verdade para os outros leões. Timão, Pumba, Rafiki, Zazu e as leoas enfrentam as hienas enquanto Simba procura por Scar. Ao tentar escapar, Scar é encurralado por Simba no topo da Pedra do Rei. Scar implora por misericórdia, dizendo que ele é da família e colocando a culpa nas hienas. Simba diz não mais acreditar em Scar, mas poupa sua vida e ordena-o a deixar para sempre as Terras do Reino. Scar humildemente passa por ele, mas, em seguida, ataca o sobrinho. Depois de uma batalha feroz, Simba lança seu tio que cai da Pedra do Rei. Scar sobrevive a queda, mas é atacado e morto pelas hienas, que ouviram a sua conversa com Simba.
Com a morte de Scar e a partida das hienas, Simba sobe para o topo da Pedra do Rei e assume o reino quando a chuva cai novamente. Algum tempo depois, as Terras do Reino são restauradas à sua antiga glória, e Simba olha feliz para seu reino com Nala, Timão e Pumba ao seu lado. Rafiki, então, apresenta o filhote recém-nascido de Simba e Nala para os habitantes das Terras do Reino e o "ciclo da vida" recomeça.
Elenco
Matthew Broderick como Simba: Filho de Mufasa e Sarabi. Um príncipe leão, que quando filhote foi acusado de matar seu pai por Scar, o que lhe deixou grandes traumas e o fez realizar um auto-exílio induzido por Scar. É o rei legitimo das Terras do Reino. No Brasil, Garcia Júnior.
James Earl Jones como Mufasa: O rei das Terras do Reino, pai de Simba. É irmão do sagaz e sádico Scar, o qual é um obstáculo em seu caminho, planejando tomar seu reino. É morto por Scar.
Jeremy Irons como Scar: Irmão de Mufasa. Invejoso do seu irmão, sonha em tomar seu lugar como Rei; com ajuda das hienas, mata Mufasa e expulsa Simba das Terras do Reino, se tornando rei. No Brasil, Jorgeh Ramos.
Madge Sinclair como Sarabi: Esposa de Mufasa e mãe de Simba.
Moira Kelly como Nala: É a melhor amiga de Simba quando os dois são filhotes. Ela reencontra Simba anos depois, e acabam se apaixonando.
Rowan Atkinson como Zazu: Um cômico calau mordomo, ajudante e conselheiro real de Mufasa. Tenta manter uma pose rígida e crítica, mas seu jeito desajeitado acaba o deixando engraçado. Depois da morte de Mufasa e da ascensão de Scar ao trono, Zazu passa a ser escravo pessoal de Scar.
Ernie Sabella como Pumba: Um atrapalhado e faminto javali de grande coração que ajuda Simba enquanto pequeno e melhor amigo de Timão. Junto com Timão apresentam o estilo de vida despreocupado, Hakuna Matata, para Simba. Ele e Timão são insetívoros, sendo assim loucos por insetos. No Brasil, Mauro Ramos.
Nathan Lane como Timão: Um cômico suricate de bom coração que junto a Pumba, ajuda Simba na infância. Junto com Pumba apresentam o estilo de vida despreocupado, Hakuna Matata, para Simba. Melhor amigo do javali Pumba.
Robert Guillaume como Rafiki: O sábio mandril responsável pelo batismo de Simba e também por abrir os olhos de Simba em relação ao seu passado. No Brasil, Pietro Mário.
Whoopi Goldberg, Cheech Marin e Jim Cummings como Shenzi, Banzai e Ed: Hienas, que tem como moradia o exílio do reino, se juntam a Scar para matar Mufasa e Simba, e assim tomar as Terras do Reino.
Zoe Leader como Sarafina: Mãe de Nala e a irmã de Sarabi.
Produção
A ideia para O Rei Leão foi concebida no final de 1988, durante uma conversa entre Jeffrey Katzenberg, Roy E. Disney e Peter Schneider em um avião para a Europa, onde iam promover Oliver e sua Turma. Durante a conversa, o tema de uma história ambientada na África surgiu, e Katzenberg imediatamente aprovou a ideia. A ideia foi então desenvolvida por Charlie Fink, vice-presidente de assuntos criativos da Walt Disney Animation Studios. Katzenberg decidiu acrescentar elementos que envolvessem a chegada da maturidade e da morte, e de suas experiências pessoais, dizendo sobre o filme: "É um pouco sobre mim mesmo". Em novembro do mesmo ano, Thomas Disch (autor de A Torradeira Valente) escreveu um roteiro intitulado King of the Kalahari (O Rei de Kalahari), e, posteriormente, Linda Woolverton passou um ano escrevendo rascunhos do roteiro, que foi intitulado King of the Beasts (O Rei das Feras) e, em seguida, King of the Jungle (O Rei da Selva). A versão original do filme era muito diferente da versão final. A trama foi centrada em uma batalha entre leões e macacos com Scar sendo o líder dos babuínos, Rafiki sendo uma chita, e Timão e Pumba sendo amigos de infância de Simba. Simba também não deixa o reino, mas tornava-se um "personagem horrível desleixado, preguiçoso" devido a manipulações de Scar, então Simba seria deposto depois de atingir a maioridade. Em 1990, o produtor Thomas Schumacher, que tinha acabado de trabalhar em Bernado e Bianca 2, decidiu unir-se ao projeto, "porque os leões são legais". Schumacher comparou o roteiro de King of the Jungle "a um especial animado do National Geographic".
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O diretor George Scribner, de Oliver e sua Turma, foi o primeiro diretor do filme, sendo mais tarde acompanhado por Roger Allers, que era o principal revisor da história de A Bela e a Fera em outubro de 1991. Allers trouxe com ele Brenda Chapman, que se tornaria a supervisora de roteiro. Mais tarde, vários dos membros da equipe principal, incluindo Allers, Scribner, Hahn, Chapman, e o diretor de arte Chris Sanders, fizeram uma viagem para o Parque Nacional do Quênia a fim de estudar e apreciar o cenário para o filme. Depois de seis meses de desenvolvimento da história, Scribner decidiu deixar o projeto, porque ele não concordou com Allers e os produtores sobre a decisão de transformar o filme em um musical, já que sua intenção era fazer um filme com caráter documental mais focado em aspectos da natureza. Rob Minkoff substituiu Scribner, e o produtor Don Hahn se juntou à produção, fazendo com que Schumacher torna-se um produtor executivo pois ele havia sido promovido a vice-presidente de desenvolvimento para longa-metragem animados. Hahn achou que roteiro não tinha um foco e um tema claro, e então estabeleceu o tema principal: "deixando a infância e enfrentando as realidades do mundo". Allers, Minkoff, Chapman e Hahn então reescreveram a história através de duas semanas de reuniões com os diretores Kirk Wise e Gary Trousdale, que tinham acabado A Bela e a Fera. O roteiro também teve seu título alterado de King of the Jungle para O Rei Leão, porque as Terras do Reino não eram uma selva, mas uma savana.
O Rei Leão foi o primeiro longa-metragem de animação da Disney criado a partir de uma história original, em oposição as obras anteriores que eram baseados em trabalhos já existente. Os cineastas disseram que a história de O Rei Leão foi inspirado pelas de José e Moisés da Bíblia, Hamlet de Shakespeare e Bambi. Durante o verão de 1992, o roteirista Irene Mecchi entrou para equipe, como um segundo roteirista, e Jonathan Roberts, juntou-se poucos meses depois. Mecchi e Roberts assumiram o comando do processo de revisão, corrigindo problemas emocionais não resolvidos no script e adicionando cenas para Pumba, Timão e as hienas. O letrista Tim Rice, trabalhou em estreita colaboração com a equipe de roteiristas, indo para a Califórnia, pelo menos uma vez por mês, já que suas letras precisavam trabalhar na continuidade da narrativa. As letras de Rice – que foram retrabalhadas até ao final da produção – foram ainda atreladas aos storyboards durante o desenvolvimento. Reescritas eram frequentes, como por exemplo, o animador Andreas Deja tinha completado uma série de cenas que tiveram de ser refeitas devido a mudanças de diálogo.
Trilha Sonora
A trilha sonora original do filme foi lançada pela Walt Disney Records em 13 de julho de 1994, e foi o quarto álbum mais vendido do ano e a trilha sonora mais vendida do ano na Billboard 200. É a única trilha sonora de um filme de animação a ser certificada Diamante (10× platina) pela Recording Industry Association of America. A versão completa da trilha sonora do Zimmer apenas foi lançada pela Disney em 2014, quando relançaram a trilha sonora em comemoração aos 20 anos de lançamento da mesma. O Rei Leão também inspirou o álbum de 1995, Rhythm of Pride Lands, com oito canções de Zimmer, Mancina e Lebo M.
Canções
Circle of Life" ("Ciclo sem fim") - Carmen Twillie, Lebo M. e Mbongheni Ngema
"I Just Can't Wait to Be King" ("O que eu quero mais é ser rei") - Simba (Jason Weaver), Zazu (Rowan Atkinson) e Nala (Laura Williams)
"Be Prepared ("Se preparem") - Scar (Jeremy Irons), Banzai (Cheech Marin) e Shenzi (Whoopi Goldberg)
"Hakuna Matata" - Timão (Nathan Lane), Pumba (Ernie Sabella) e Simba (Jason Weaver, criança; Joseph Williams, adulto)
"Can You Feel the Love Tonight" ("Esta noite o amor chegou") - Simba (Joseph Williams), Nala (Sally Dworsky), Timão (Nathan Lane), Pumba (Ernie Sabella) e Kristle Edwards; Elton John canta uma versão pop nos créditos
"The Morning Report" ("Relatório Matinal") - Zazu (Jeff Bennett), Mufasa (James Earl Jones) e Evan Saucedo; não aparece no filme original, mas foi incluída na versão de IMAX e no DVD
Lançamento
Para o primeiro trailer de O Rei Leão a Disney optou por, pela primeira vez, apresentar uma única cena: a sequência de abertura inteira, com a canção "Circle of Life". O então presidente da distribuidora Buena Vista Pictures, Dick Cook, disse que a decisão de exibir a cena como trailer foi tomada porque, "todos nós fomos tocados pela beleza e majestade desta cena, que nos sentimos como tivesse sido um dos melhores quatro minutos de filme que nós tínhamos visto", e Don Hahn acrescentou que "Circle of Life" funcionou como um trailer, uma vez que "saiu tão forte, e tão bom, e terminou de maneira explosiva". O trailer foi lançado em novembro de 1993, acompanhando Os Três Mosqueteiros nos cinemas, quando apenas um terço de O Rei Leão tinha sido concluído. A reação do público foi de entusiasmo, fazendo Hahn ter medo de que o filme não correspondesse as expectativas criadas pelo trailer. Antes do lançamento do filme, a Disney fez onze sessões de teste.
Após o lançamento, O Rei Leão foi acompanhado por uma extensa campanha de marketing que incluiu parcerias com empresas como Burger King, Mattel, Kodak, e Nestlé, somando um total de 186 produtos licenciados. Em 1994, a Disney faturou aproximadamente US$1 bilhão com produtos baseados no filme, com os brinquedos de O Rei Leão rendendo US$ 214 milhões apenas durante o Natal de 1994.
Em Portugal, foi o primeiro filme de animação a ser dobrado para o português (Portugal).Depois disso, as curtas metragens clássicas de Walt Disney e de outras empresas de animação começaram a ser dobradas.
Controvérsias
Certos elementos do filme foram considerados tendo uma semelhança com um famoso show de televisão japonês dos anos 60, Jungle Taitei (Kimba, o Leão Branco), por causa dos personagens análogos, e várias cenas individuais sendo quase idênticas em composição e ângulo da câmera. Matthew Broderick acreditava inicialmente que ele estava trabalhando em um remake de Kimba, porque ele estava familiarizado com o show japonês. A posição oficial da Disney é que as semelhanças são mera coincidência. Yoshihiro Shimizu, da Tezuka Productions, que criou Kimba o Leão Branco, refutou os rumores de que o estúdio foi pago suborno pela Disney, mas explica que eles rejeitaram impulsos de processar a companhia porque, "nós somos uma empresa pequena, fraca. Não valeria a pena mesmo assim ... que os advogados da Disney estão entre os vinte melhores do mundo!".
Protestos foram levantados contra uma cena em que supostamente aparece a palavra "sex" (sexo) na poeira voando no céu, quando Simba abaixa as patas. O ativista conservador, Donald Wildmon, afirmou ser uma mensagem subliminar com a intenção de promover a promiscuidade sexual. Animadores do filme afirmaram que as letras significam "SFX" (uma abreviatura comum para "efeitos especiais"), e foi concebido como uma "assinatura" inocente criada pela equipe de efeitos visuais da animação.
Biólogos protestaram contra o retrato da Hiena no filme: um pesquisador de hiena processou os estúdios Disney por difamação de caráter, e um outro que tinha organizado a visita dos animadores na Universidade da Califórnia para uma Pesquisa Comportamental, na qual os animadores observaram e fizeram esboços de hienas cativas, boicotou O Rei Leão por não ajudar a preservar as hienas em estado selvagem. As hienas também foram interpretadas como representado uma alegoria anti-imigrante, em que as hienas seriam os latinos e negros.
Legado
Walt Disney Theatrical produziu uma adaptação para o teatro musical de mesmo nome, que estreou em Minneapolis, Minnesota em julho de 1997, e mais tarde estreou na Broadway em outubro de 1997, no New Amsterdam Theatre. O musical foi dirigido por Julie Taymor e contou com músicas tanto do filme e do Rhythm of the Pride Lands, juntamente com três novas composições de Elton John e Tim Rice. Mark Mancina fez os arranjos musicais e novas trilhas orquestrais. O musical tornou-se um dos mais bem sucedidos na história da Broadway, vencedor de seis prêmios Tony, incluindo Melhor Musical. Mesmo se mudando para o Minskoff Theatre em 2006, ainda está em execução em Nova York, tornando-se o terceiro show mais tempos em cartaz na história da Broadway. Ao redor do mundo é o musical mais bem sucedido de todos os tempos, tendo arrecadado mais de $US 6 bilhões.
Os primeiros projetos de animação relacionados com O Rei Leão envolveu os personagens de Timão e Pumba. Primeiramente a dupla estrelou o curta de animação "Stand By Me", com Timão cantando a música de mesmo nome, que foi lançado em 1995, e acompanhou o filme Tom and Huck. Em seguida, a dupla recebeu o seu próprio show animado, que ficou em exibição por três temporadas e 85 episódios entre 1995 e 1999. Ernie Sabella continuou como a voz de Pumba, enquanto Timão foi interpretado por Quinton Flynn e Kevin Schon, além de Nathan Lane.
A Disney lançou dois filmes diretamente em vídeo relacionados com O Rei Leão. O primeiro foi a sequela, O Rei Leão 2: O Reino de Simba, lançado em 1998, em VHS. O filme é centrado em torno da filha de Simba e Nala, Kiara, que se apaixona por Kovu, um leão que foi criado por seguidores exilados de Scar. Em 2004, houve o lançamento de outro filme do Rei Leão em DVD, O Rei Leão 3 - Hakuna Matata. É uma prequela que mostra como Timão e Pumba se conheceram, e também um paralelo com o filme original, recontando os eventos dele.
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Em junho de 2014, foi anunciado que uma nova série de TV baseada no filme será lançada, chamada A Guarda do Leão e conta com Kion, filho caçula de Simba como protagonista. O show foi transmitido no Disney Junior pela primeira vez como um filme de televisão em novembro de 2015 nos Estados Unidos, antes dos episódios começarem a ser transmitidos em janeiro de 2016.
Cineblog para por aqui no ano de 2018 desejando a todos um Feliz Natal e um excelente 2019.
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