TROCANDO EM ARTES: ARMAÇÃO ILIMITADA
Trocando em artes se despede de 2018 com uma série de TV histórica, a série que mudou a minha vida e me fez ter um amor, escrever. Foi criando historinhas em quadrinho dessa série aos nove anos em 1986 que comecei a criar ficção...
Trocando em artes orgulhosamente apresenta:
Armação Ilimitada
Armação Ilimitada foi um seriado brasileiro, voltado para o público adolescente da Rede Globo, exibido às sextas-feira às 21h20min, entre 1985 e 1988, e que misturava aventura e esportes além de outros temas típicos da Zona Sul do Rio de Janeiro.
O seriado integrava a faixa de programação Sexta Super, sendo exibido uma vez por mês em seu primeiro ano, e quinzenalmente a partir do segundo ano, em episódios de 45 minutos de duração.
O programa
O projeto foi concebido a partir de um esboço feito por Kadu Moliterno e André De Biase, que haviam trabalhado juntos na telenovela Partido Alto em 1984. A ideia foi concretizada por Daniel Filho, que apostou e investiu no seriado de aventuras apresentado em ritmo de videoclipes.
Personagens
Juba (Kadu Moliterno) & Lula (André de Biase) - Dois amigos jovens que vivem juntos na Zona Sul carioca e têm uma pequena empresa de prestação de serviços, a Armação Ilimitada. Dentre as atividades a que se dedicam estão mergulho, pilotagem, competições esportivas e até mesmo trabalhar como dublês de filmes.
Zelda Scott (Andréa Beltrão) - filha do exilado político (Paulo José) e estagiária do jornal Correio do Crepúsculo, começa a ter uma relação amorosa com Juba e Lula, formando um triângulo amoroso nunca solucionado porque a moça não vê problema nenhum em amar os dois ao mesmo tempo.
Bacana (Jonas Torres) - um órfão muito esperto que se une a Juba, Lula e Zelda.
Chefe de Zelda (Francisco Milani) - Chamado apenas de "Chefe", o editor do Correio do Crepúsculo aparecia sempre caracterizado de acordo com o que Zelda se referia a ele, sempre de maneira literal. Por exemplo, quando dizia que despachava os assuntos do jornal, aparecia num ritual de candomblé. Se ela o chamasse de nazista, ele aparecia vestido de Hitler, falando alemão e fazendo os gestuais.
Ronalda Cristina (Catarina Abdala) - melhor amiga de Zelda, e como esta mesma dizia, era a "rainha do último grito", ou seja, sempre aderia incondicionalmente à moda do momento.
Black Boy (Nara Gil) - DJ que narrava os acontecimentos direto de um estúdio de rádio.
Curiosidades
O seriado inovou em diversos aspectos, tanto no texto quanto nas imagens. Os episódios eram narrados por Black Boy (Nara Gil), um DJ que tocava músicas e, ao mesmo tempo narrava e comentava as tramas, num cenário de estúdio radiofônico, provavelmente inspirado em personagem do filme The Warriors de 1979.
A trilha sonora, creditada a Ari Mendes, tem o riff de guitarra na abertura retirado quase que integralmente da música Say What You Will, da banda Fastway, em seu primeiro disco, de 1983.
Em 1989 o seriado foi sucedido pela série Juba & Lula, de curta duração.
Reprises e DVD
Desde o seu término, a série já foi reapresentada várias vezes: em 1988, alguns episódios foram ao ar na Sessão Aventura; em 1990, foram uma das atrações do Festival 25 Anos; em 1997, quando a Globo perdeu os direitos dos jogos de futebol para o SBT e preencheu as tardes de domingo com reprises de programas antigos; e em 2005, comemorando os 40 anos da Rede Globo, no canal a cabo Multishow. De janeiro a abril daquele ano, foram reapresentados os três primeiros anos da série, na íntegra.
Foi reprisada pelo Canal Viva, a partir de 1 de maio de 2011, substituindo o seriado "A Justiceira", em comemoração ao 1° ano do canal.
Entre 2 de abril e 27 de junho de 2012, o Canal Viva realizou uma segunda reprise da série.
Em agosto de 2007 foi lançado um box com 2 DVDs dos melhores episódios pela Som Livre[
Prêmios
A série recebeu em 1985 o Prêmio Ondas, concedido pela Sociedade Espanhola de Radiodifusão, considerado o Oscar televisivo da Europa.
Trocando em artes encerra seu ano de 2018 desejando a todos um excelente 2019.
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