Trocando em miúdos

  Grande amigo, grande ídolo, grande referência.  Obrigado por todas as palavras amigas, os gestos carinhosos, pelo samba juntos que ganhamos no Boi da Ilha, meu último na escola, nosso samba no Acadêmicos do Dendê onde viramos parceiros fruto de uma junção, pela nossa parceria na disputa da Beija Flor em 2004, o melhor samba enredo que eu fiz e nele muito aprendi com você.   Obrigado pelos versos mais lindos que um dia eu quis compor e vocêfez, sempre falando da Lua, do amor. Pelos sambas lindos que fez pra União da Ilha em 2000 e 2001, Grande Rio 2002, ser meu algoz na derrota mais doída no samba no Boi da Ilha 2008 e ter aberto as portas da União da Ilha em 2018 pra lançar meu livro.   O mais romântico dos compositores de samba enredo, um dos maiores poetas, uma admiração que nem mesmo a força do tempo irá destruir.  Valeu por você existir Djalma Falcão.

Nesse fim de  semana maratonei "Meu amigo Bussunda" no Globoplay. Não ele não era meu amigo, apesar de com cinco minutos assistindo dar a impressão que ele era um amigo íntimo seu. A série é maravilhosa retratando um tipo de humor e um tipo de Brasil que não existem mais. O Brasil está mais sisudo, triste, sente a falta do humor e do jeito de ser do Bussunda. Sente falta do humor do Bussunda como já sente falta do humor do Paulo Gustavo. Perdemos já 15 anos das piadas e tiradas do Bussunda, 15 anos de gargalhadas que não foram dadas assim como será imensurável o prejuízo de alegrias, risadas e lavadas de alma que teremos sem o Paulo Gustavo. Nisso tudo estou falando apenas do humor, e do samba então? Só nas últimas semanas perdemos Dominguinhos do Estácio, Nelson Sargento, Mestre Mug e Laíla, quatro grandes nomes do carnaval que se foram sem substitutos deixando uma imensa lacuna. Pior é a gente perder um monstro do carnaval como o Laíla, um dos maiores expoentes da cultura b

 Máscara sempre E fora Bolsonaro 

Não era pra ter vários dos torneios realizados aqui no momento. Se não era pra ter por que importar problema? A Copa América é isso, importar problema. Em um momento em que estamos chegando a 500 mil mortes trazem pra cá uma competição que temos nada pra ganhar. O único ganho é político do presidente.  Não há logística, não foi preparado, é tudo feito nas coxas, não tem como dar certo. A política se meteu no esporte, quis até se meter no comando da seleção, quando se mistura política com esporte as consequências são terríveis. Assim teremos uma Cova América, digo, Copa América no Brasil. Uma copa sem sentido, glamour, nexo ou noção. O mascote deve ser o cloroquito. E não esperem consciência social dos jogadores, eles não tem. Essa confusão toda no futebol brasileiro só serviu para descobrirmos que existe um conselho de ética na CBF. Que venha a Cova América com a nova cepa da insensibilidade. Pra frente Brasil!!