Blog que contém alguns de meus pensamentos em relação a vida, mundo, século XXI, religião, física quântica, astronomia, economia, política, cinema e novos hits do sertanejo universitário e funk pré primário.
Além de pensamentos tem em arquivo alguns dos livros e peças que escrevi.
Enfim, é pra bater papo, trocar em miúdos. Fique a vontade, mas não bote os pés no sofá que não sou sua empregada.
O CLUBE DOS 12: PORTELA
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Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela (ou simplesmente Portela) é uma escola de samba brasileira da cidade do Rio de Janeiro. É carinhosamente chamada de "A Majestade do Samba" e forma, juntamente com a Deixa Falar e a Mangueira, a tríade das escolas fundadoras do carnaval carioca.
Foi fundada oficialmente como um bloco carnavalesco, chamado Conjunto Oswaldo Cruz, em 11 de abril de 1923, no bairro de Oswaldo Cruz. Embora haja estudiosos que acreditam que a escola tenha sido fundada em 1926, o ano oficial de fundação é 1923, mesmo ano de criação do bloco "Baianinhas de Oswaldo Cruz", que já continha o embrião da primeira diretoria portelense, com Paulo da Portela, Alcides Dias Lopes (mais conhecido como "Malandro Histórico"), Heitor dos Prazeres, Antônio Caetano, Antônio Rufino, Manuel Bam Bam Bam, Natalino José do Nascimento (o "seu Natal"), Candinho e Cláudio Manuel. Mudou de nome por duas vezes - "Quem Nos Faz É O Capricho" e "Vai Como Pode" -, até assumir definitivamente a denominação Portela, em meados da década de 1930.
Ao longo das primeiras décadas do carnaval carioca, a Portela tornou-se uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro, compondo um quarteto de grandes ao lado de Mangueira, Acadêmicos do Salgueiro e Império Serrano. Adotando como símbolo a águia e as cores azul e branco, a Portela conquistou 21 títulos do carnaval, marca imbatível até hoje. Essa marca inclui um heptacampeonato e um tetracampeonato, respectivamente entre 1941-1947 e 1957-1960. A escola de samba é responsável por algumas inovações nos desfiles de carnaval. Por exemplo, em 1935, foi a primeira escola a introduzir uma alegoria - um globo terrestre idealizado por Antônio Caetano. No carnaval de 1939 apresentou aquele que é considerado o primeiro samba de enredo, além de levar ao desfile fantasias totalmente enquadradas ao enredo. Também introduziu a comissão de frente e, mais tarde, a primeira escola a uniformizá-la.
Além da relevância para o carnaval carioca, a Portela firmou-se como um dos grandes celeiros de grandes compositores do samba, comprovado por sua ativa e tradicional Velha Guarda. Entre bambas portelenses ao longo de sua história, destacam-se além dos fundadores Paulo da Portela e Antônio Rufino, os sambistas Aniceto da Portela, Mijinha, Manacéa, Argemiro, Alberto Lonato, Chico Santana, Casquinha, Alcides Dias Lopes, Alvaiade, Colombo, Picolino, Candeia, Waldir 59, Zé Ketti, Wilson Moreira, Monarco, Noca da Portela, Paulinho da Viola, entre outros - sem deixar de mencionar de importantes instrumentistas, como Jair do Cavaquinho e Jorge do Violão, a Portela tem uma participação importante na vida cultural do Rio de Janeiro. Prova desse reconhecimento foi a escola ser agraciada, em 2001, com a Ordem do Mérito Cultural.
Apesar da grande tradição no cenário do samba no Rio de Janeiro, a escola vivenciou muitos momentos de atrito, especialmente no relacionamento da diretoria da escola e sambistas. Desavenças culminaram com o afastamento, em 1941, do fundador Paulo da Portela. Durante a década de 1970, novos desentendimentos levaram sambistas como Candeia, Zé Ketti e Paulinho da Viola a deixarem a escola - embora os dois últimos tenham retornado anos depois. Já na década de 1980, uma nova rusga interna gerou uma dissidência, que resultou na criação de uma segunda escola, a Tradição. Embora ainda seja a maior detentora de carnavais no Rio de Janeiro, a tradicional escola de samba de Oswaldo Cruz tem amargado três décadas sem título - o último deles foi conquistado em 1984.
Destaques
Luis Carlos Magalhães (Presidente)
Monarco (Presidente de honra)
Paulo Barros (Carnavalesco)
Gilsinho (Intérprete)
Mestre Nilo Sérgio (Mestre de bateria)
Alex Marcelino e Danielle Nascimento (Mestre Sala e Porta Bandeira)
Anos de destaque
Lendas e mistérios da Amazônia (1970)
O mundo melhor de Pixinguinha (1974)
Incrível, fantástico, extraordinário (1979)
Hoje tem marmelada (1980)
Das maravilhas do mar, fez-se o esplendor de uma noite (1981)
A ressurreição das coroas, Resado, reino e reinado (1983)
Contos de areia (1984)
Adelaide, a pomba da paz (1987)
Na lenda carioca, os sonhos do vice-rei (1988)
Tributo à vaidade (1991)
Quando o samba era samba (1994)
Gosto que me enrosco (1995)
..E o povo cantando..É feito uma reza, um ritual (2012)
Bem, aí está um pouco da história da Portela que será a quinta escola a desfilar na segunda de carnaval 27/02/2017 com esse samba.
E lá se foi mais um ano, ano que consolidei o que começou em 2023. O ano de 2023 trouxe o teatro para mim e pra SDC e isso se consolidou em 2024. Continuamos com Dona Carola e resolvemos logo em janeiro começar a ensaiar mais dois textos, Camarada Jonas e Michael. Os primeiros meses do ano foram disso, ensaios, e de três peças completamente diferentes. Elencos menos complicados e ensaios menos turbulentos que de Cancelados no ano anterior mas mesmo assim tivemos perdas no elenco que acabaram afastando amizades antigas. Curioso que os maiores problemas que tivemos no ano foram com duas atrizes que fizeram o mesmo personagem e nos mostraram que em pleno 2024 tem homem que impõe a mulher machismo e relação tóxica. Dona Carola voltou em março, fizemos quatro apresentações no ano e paramos. Pro começo do ano faremos a continuação inédita da peça. Camarada Jonas, o drama que falava da ditadura militar, estreou em 31 de março, data dos 60 anos do golpe militar e me deu a maior emoção até hoje...
Cheguei aos 48. Quase meio século de vida, acabei de passar a minha mãe que morreu com 47, não, isso não é uma competição, apesar de saber que ela ficou feliz em perder essa pra mim, mas só pra mostrar como ela viveu pouco e a vida é efêmera. Nunca pensei que fosse viver muito, sempre achei que chegar aos 60 seria lucro e por isso sou apressado, afobado, quero tudo pra ontem e tendo essa visão chego aos 48 bem diferente do que imaginei quando criança, muitas coisas não aconteceram como queria e tô vendo que dificilmente vão ocorrer, mas todo adulto tem dentro de si uma criança frustrada. Mas mesmo assim, mesmo não ocorrendo tudo como imaginei fiz e faço coisas pra caramba e que orgulham. Se tem uma coisa que minha vida até hoje não foi é entediante. Desde carnaval passando por teatro, livros e mesmo a minha vida pessoal posso dizer que tive e tenho história pra contar, aliás, contar história é o que sei fazer melhor. E assim vou continuar escrevendo a história do personagem mais fascin...
Essa foto acima é de dezembro de 1997, a minha primeira final do Boi da Ilha, parceria com Paulo Travassos, Cadinho e Dãozinho. O samba era esse do vídeo abaixo, garanto que era melhor cantado do que no vídeo. Muitas coisas ocorreram depois dessa final. Fiz mais umas 70 finais se juntar escolas de samba, blocos e sambas de terreiro, perto de 50 vitórias. Só no Boi fiz mais 15 finais. Ganhei 8 sambas no Boi, 8 sambas no Dendê, um na União da Ilha, um Império da Tijuca, um Unidos da Ponte, um Unidos do Cabral, um Tupy de Braz de Pina, uns dez em Cabo Frio, fui comentarista dos principais sites de carnaval, fundei e ganhei carnaval com a escola em seu primeiro ano. Muitas coisas em quase trinta anos. Tudo simbolizado nessa foto. Da parceria só eu estou vivo. Dãozinho morreu uns dez anos depois, mas tive a felicidade de fazer o cara que cantou um samba meu pela primeira vez, o primeiro a acreditar em mim, em um compositor campeão. Sua única vitória foi comigo no Acadêmicos do Dendê em 2003...
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