SÁBADO COM LOUCOS


Fez calor no Rio de Janeiro.

Normalmente faz calor no Rio de Janeiro, mesmo no inverno como estamos agora e aquele sábado pedia uma praia. Mais que isso, era sábado de fim de semana do dia dos pais então quem não fosse a praia poderia estar com seu velho ou mesmo buscando comprar seu presente.

Várias opções, nenhuma envolvia cinema.

Cinema sábado de manhã? Tá maluco? Ok, faço um esforço para ir. É pra ver o que? Vingadores? Homem aranha? Rei leão? Algum novo filme da Ingrid Guimarães? O que? Filme feito na Ilha do Governador? Cinco de uma vez?

Tá louco né?

Sim e por isso tudo acontece.

Não me canso de dizer que não é o gênio que muda o mundo e sim o louco, ele que faz esse planeta girar e mais uma vez fizemos isso no último sábado quando de manhã fizemos nossa Mostra de Cinema. E não é que deu certo? Não é que deu público?

Especial, ainda mais quando lembramos que tivemos pouco apoio do comércio (Obrigado Moreno Lanches e Hip Hang), que não tivemos apoio nenhum da mídia local e mesmo assim deu público, mesmo assim saíram felizes.

Assim é com a gente. Sem medo de ousar, sem medo de fazer acontecer, saindo da casinha de forma despodurada. Assim são os loucos que não tem medo nenhum do ridículo, do fracasso e da risada. Nosso medo é das coisas nunca mudarem e com esses loucos do PACIG mudarão, nem que seja na marra.

Sábado inesquecível para mim por reencontrar a diretora do colégio que criou o curso de teatro que me fez ter contato com o mesmo pela primeira vez, sábado que me fez lembrar de outros loucos que fizeram história mesmo em período tão curto de vida, a Nação Insulana, mas quem disse que a loucura tem que viver muito? Ela tem que simplesmente viver.


E assim foi meu sábado de Sol na companhia desses loucos maravilhosos, sinceramente? Não trocaria isso por praia nenhuma.


Será que sou louco?


Tomara!!


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