TROCANDO EM ARTES: DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA


Trocando em artes fala hoje de uma das mais célebres peças de teatro do genial Plínio Marcos.

Trocando em artes orgulhosamente apresenta:


Dois perdidos numa noite suja



Dois perdidos numa noite suja é uma peça de teatro do autor Plínio Marcos. Escrita no ano de 1966, a peça foi apresentada pela primeira vez no mesmo ano, no Bar Ponto de Encontro, para uma pequena plateia. Foi adaptada para o cinema duas vezes, sendo a primeira no ano de 1970 sob a direção de Braz Chediak e a mais recente no ano de 2002 sob a direção de José Joffily. É uma das peças mais famosas de Plínio, tendo sido montada inúmeras vezes tanto no Brasil como em outros países.


Sinopse



O texto é inspirado no conto O terror de Roma do escritor italiano Alberto Moravia. Dois personagens —- Paco e Tonho —- dividem um quarto numa hospedaria barata e durante o dia trabalham de carregadores no mercado. Todas as cenas se passam no quarto durante as noites. As personagens discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. O tema da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez, vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual ao mesmo tempo que o considera como um parceiro. Paco, que já havia trabalhado como flautista, certa noite teve sua flauta roubada quando estava muito embriagado, entorpecido. No final, na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas vidas.


Crítica



“Há no conflito de Dois Perdidos uma evolução crítica sobre a dissolução das classes (...) uma linguagem emocionante, despojada, termostática nas graduações da temperatura social e dramática, em que a palavra sobe e desce para determinar as situações humanas, levadas de limite em limite até o extremo fatal e inexorável de uma realidade que condena. (...) O final da peça é a hemorragia do câncer. Impiedoso. Cruel. Antirromântico”. Alberto D’Aversa, “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, Diário de São Paulo, 27 de dezembro de 1966.


Elenco (Versão para o cinema de 2002)



Débora Falabella .... Paco
Roberto Bomtempo .... Tonho
David Herman .... Moe
Guy Camilleri
John Gilleece
Richard Velazquez .... Policeman
Theodoris Castellanos
Daniel Porto


Trocando em artes versão teatro volta em mês que vem com "Eles não usam black-tie"


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PANTANAL

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