AS MULHERES DE ADÃO: CAPÍTULO XV - PÂMELA


Livrar-me de Odara até que não foi difícil, difícil foi me livrar de mãe Xoxó. Por sorte a polícia federal fez uma grande busca atrás de traficantes e prendeu mãe Xoxó em seu centro. Ela era uma das maiores traficantes da cidade e ficou conhecida como “vovó do pó.

Sim amigos, eu peguei a vovó do pó, que orgulho não?

Mas vamos deixar essa história de lado porque tenho coisas mais importantes pra tratar, como minha morte por exemplo. A minha morte não dava orgulho até porque todo mundo morre um dia. Mas como eu era importante hein? Cheio de gente no meu velório, pessoas importantes, já viram quantas pessoas importantes foram até ele?

Tio Freitoca cada vez mais “abraçado ao capeta” perguntava o que eu tinha que atraía tanta gente, tantas mulheres. Eva sentada abria um sorriso e falava “meu irmão tinha borogodó”. Tio Freitoca perguntava o que era borogodó e Eva respondeu que ele nem sabia o que era então nunca teria. Meu tio aproveitou a resposta pra beber mais.

Se eu tinha borogodó eu não sei, mas eu era um homem feliz e acho que a felicidade irradia. As pessoas querem ficar perto de pessoas felizes, sentir o calor da felicidade e eu era um cara de bem com a vida, vamos ver se seria com a morte.

Tio Freitoca ainda tentava entender o que era borogodó quando alguns militares entraram na capela.
Todos olharam aquele grupo de militares quando um pegou a corneta e tocou a marcha fúnebre e o outro que parceria ser o comandante pediu a palavra.

Vieram aqueles elogios de sempre. O comandante contou que eu era um grande e valoroso herói que nunca fugi de batalhas. Contou que estive em todas as guerras. Guerra do golfo, do Afeganistão, Vietnam, guerra do Paraguai e uma guerra que ele teve com um vizinho por causa de uma cerca.
Todos ouviam atentamente quando o comandante virou para um soldado e pediu que falasse sobre mim. O soldado disse que eu era um sujeito muito legal que levava todos para beber nos melhores puteiros da cidade.

O comandante puto disse que aquilo não era coisa que dissesse e mandou que ele fizesse flexões.
Virou para outro e pediu que falasse de mim. O homem parou, ficou branco, engasgou e respondeu “não sei senhor!!”. O comandante virou pra ele e perguntou como assim. O soldado olhando fixamente pra frente respondeu “Não conheço o defunto senhor!!”.

O comandante puto mandou que ele também fizesse flexões.

Ele resolveu mandar todos fazerem flexões e reclamou de seus comandados. Disse que eram uma vergonha pra corporação e faria deles homens.

Enquanto os soldados faziam flexões uma senhora entrou no recinto e foi em direção do comandante. O homem quando a viu fez cara de assustado e a mulher perguntou se ele tinha feitos as compras como prometera e buscado sua mãe no aeroporto. O homem conseguia falar nada apenas “desculpe benzinho” e a mulher irritada mandou que ele abaixasse e pagasse flexões.

E assim o comandante foi obrigado a fazer flexões junto com os soldados.

Eu nunca fui bom de flexões, fazer exercícios, Mas mesmo assim crescia em outras áreas.
Lado profissional por exemplo. Não tinha mais nenhuma maldição sobre mim então eu voltei a ser o “guerreiro” de sempre. Saía com mulheres e aproveitava a vida que Deus me deu. Meus livros vendiam muito bem com meu programa de rádio líder de audiência e Joana crescendo linda, tinha meus amigos de fé, Bia, Edu, tudo corria muito bem.

E só fez melhorar.

Recebi uma proposta de trabalhar na televisão. Sim amigos, televisão.

Ganhei um programa semanal de debates sobre relacionamento. No começo fiquei um pouco nervoso, mas depois que transei com a minha diretora tudo melhorou. O programa começou a fazer um grande sucesso. Virou líder no horário e me tornei uma celebridade e não apenas irmão da Eva Nascimento, a mais popular apresentadora infantil do Brasil, comecei a ser reconhecido nas ruas, dar autógrafos, ser capa de revistas e sair com mais mulheres ainda
.
É bom ser famoso amigo.

Em um dos meus programas conheci uma pessoa especial.

O programa era sobre sexo e uma psicóloga chamada Pâmela foi convidada. Que loiraça!! Seios grandes, cara de safadinha..fiquei doido por ela, mas me controlei porque era o apresentador, pegava mal. No fim do programa cheguei nela e pedi seu cartão porque achava que precisava de análise. Ela me entregou e com um sorriso malicioso disse que adoraria me analisar.

Dois dias depois estava em seu consultório. Pâmela pediu que eu deitasse no divã. Ela sentou ao meu lado com uma blusa de abotoar branca com dois botões abertos mostrando um belo decote. Eu não conseguia me concentrar com aqueles seios tão perto do meu rosto e Pâmela perguntou sobre minha infância. Olhando pra seus seios respondi que tive uma infância muito sofrida porque minha mãe não me amamentou e me traumatizara com isso.

Enquanto Pâmela falava “tadinho” eu continuava e contava que senti muita falta de ser amamentado e por isso criado fixação por seios.

Pâmela então notou os botões abertos, fechou e falou que e era um menino safado. Não me contive e pedi que ela me curasse me jogando em cima dela. Transamos ali mesmo no consultório.

Saí do mesmo ajeitando a roupa. A secretária olhou pra mim e com um sorriso sem graça disse a ela que estava curado indo embora do recinto.

Lógico que ali começamos um caso. Pâmela era uma amante fenomenal e perdi uma psicóloga arranjando uma nova namorada. Gostava muito de sua companhia e nos dávamos muito bem. Pâmela adorava sexo e não importava o lugar que estávamos, batia tesão rolava. Até em um enterro transamos. Paramos dentro de uma sepultura vazia pra fazer amor enquanto passava um cortejo, a cena lembrava peça de Nelson Rodrigues.

Levei Pâmela pra jantar no meu apartamento. Bia e Edu gostaram dela, Edu só estranhou o aperto que Pâmela deu em sua coxa enquanto estávamos na mesa. Joana achou minha namorada esquisita. Levei também na casa de meus pais e enquanto meu pai lavava a louça ela apertou sua bunda. Coisa normal já que também apertou de minha mãe.

Só achei um pouco estranho quando ela pediu a garrafa de pinga de tio Freitoca, em um gole só bebeu quase metade e depois simulou fazer sexo oral nela.

Mas era o jeito de Pâmela que no fundo era uma boa menina.

Num fim de tarde corríamos pelo calçadão de Copacabana e perguntei a minha namorada o que faríamos mais tarde, se iríamos ao cinema, a um restaurante e que tinha aberto um muito bom perto de casa. Continuando a correr Pâmela respondeu que queria fazer algo diferente naquela noite. Perguntei o que era e ela tranquilamente respondeu “vamos a uma casa de swing”.

Nesse momento tropecei e caí no chão.

Enquanto ela me levantava perguntei se estava doida, que eu não era homem de ir à casa de swing dividir mulher. Pâmela mandou que eu deixasse de ser careta e que eu me abrisse a novas experiências. Falei pra minha namorada que essa história de “se abrir” não era comigo, aqui era tudo fechado. Pâmela irritada mandou que eu só a procurasse quando deixasse de ser careta.

Fui pra casa pensando na situação e Edu perguntou o que acontecia. Eu contei tudo a meu amigo e ele entusiasmado mandou que eu topasse.

Perguntei se ele estava maluco e Edu respondeu que ir a uma casa de swing era um de seus sonhos. Falei que agora tinha certeza que ele era maluco porque em um lugar desses pegam sua mulher. Edu respondeu que pegam, mas a gente também pega a dos outros.

Eu tinha esquecido esse lado.

Pensei muito e resolvi procurar Pâmela. Ela me atendeu em casa e eu falei que provaria a ela que não era um homem careta, era sim um homem antenado e a frente de meu tempo e topava ir com ela no swing. Minha namorada me abraçou feliz e me beijou.

Era muito safada..

Chegamos na tal casa de swing e estranhei todos conhecerem minha namorada e falarem que ela estava sumida e estavam com saudades. Sentamos em um imenso sofá e ficamos assistindo performances de atores contratados.

Aquilo dava muito tesão, umas doses de caipirinha mais ainda. Assistia os shows, os flertes dos casais e me excitava. De repente um casal perguntou se podia sentar conosco e antes que eu pudesse falar algo Pâmela concordou. Eles sentaram. Um negão do tipo armário e uma moreninha mignon linda. A moreninha era linda demais e logo comecei um papo com ela e o negão com Pâmela.

Papo vai, papo vem, ele foi ficando mais quente e o negão falou para irmos ao segundo andar que lá tinham quartos e podíamos ficar mais a vontade. Pâmela foi logo topando, pegando o negão pela mão e mandando que eu e a moreninha acompanhássemos.

Fiquei meio sem reação, mas a moreninha era espetacular. Acabou que peguei em sua mão e também fomos.

Entramos em um quarto com uma cama enorme e lá Pâmela foi logo se atracando com o negão. Nem deu tempo de sentir ciúmes porque a moreninha me jogou na cama e subiu em cima de mim me beijando.

O clima foi ficando quente, a moreninha tirando minha roupa. Pâmela e o negão também tirando até que. o negão tirou a calça, a cueca e eu assustado com a visão que tive dei um salto encostando numa parede e gritando “que isso???”.

Amigos era grande..muito grande..

O negão riu e pediu que eu não me preocupasse que nem chegaria perto de mim. Eu assustado perguntei pra Pâmela se ela realmente iria encarar e ela sorrindo mandou que eu parasse de frescura puxando o negão pra cama. Deitei também e voltei aos atos com a moreninha, mas não conseguia tirar os olhos de Pâmela com o negão não acreditando nas coisas que ela fazia. Pâmela aguentava sorrindo o que eu não aguentaria chorando e pedindo pela minha mãe e quando falo sorrindo era sorrindo mesmo.

O que me fez ter certa insegurança porque ela não sorria muito comigo.

Em certo momento a moreninha se emputeceu e perguntou se eu não iria me concentrar.
Resolvi deixar os dois de lado e me concentrei nela, foi muito bom. Outros casais foram entrando e aquele quarto pareceu Sodoma & Gomorra em versão ainda mais hardcore.

Saímos de lá só de manhã, nunca transara com tantas mulheres em uma noite apenas e confesso que em certa hora da madrugada nem lembrava mais de Pâmela, só queria me divertir.

E confesso que me diverti muito, gostei daquela história de swing.

Acabamos voltando à casa com freqüência e virando “swingers” profissionais. Não apenas na casa, mas encontrávamos outros casais na rua e era uma loucura. Íamos a motéis, ao meu apartamento, o de Pâmela, os deles, nossa vida sexual melhorou muito, nossa relação também.

Mas evidente que também ocorreram derrotas.

Vimos anúncio na internet de um casal mais velho e resolvemos responder. Não ocorrera ainda experiência nossa com um casal mais velho. Pâmela pegou o telefone deles e combinou tudo.
Marcamos em um barzinho de noite, combinamos as roupas que usaríamos e tudo.Qual não foi a surpresa estar no local chegar o casal e perceber que já conhecia.

E a surpresa virou pavor quando percebi que o casal eram meus pais!!

Perguntei o que eles faziam lá e minha mãe respondeu que eram o casal do anúncio e perguntou se éramos nós o outro casal. Respondi que sim e que aquilo era nojento, não sabia que eles praticavam swing. Ela irritada perguntou por que eles não podiam fazer se nós podíamos.

Respondi puto que aquilo era uma aberração e que eu e Pâmela iríamos embora até que meu pai falou “por que não aproveitamos que já estamos aqui e..” nem deixei que ele completasse gritando “pai nem termina pelo amor de Deus”.

Ele resmungou “careta”, peguei Pâmela pela mão e mandei que ela levantasse pra irmos embora. Minha namorada levantou e por trás de mim fez sinal dizendo que ligaria pra eles.

Aquela experiência me traumatizou um pouco, mas mesmo assim continuei no mundo do swing. Edu arrumou uma namorada depois de muito tempo e fomos jantar os quatro. Lá Pâmela convidou os dois a irem a casa. Os olhos de Edu brilharam. Como meu amigo disse anteriormente era um sonho dele e antes que eu ou sua namorada pudéssemos dizer algo ele respondeu que topava.

Na noite seguinte lá estávamos nós e encontramos o negão e a moreninha. Comentei com Edu que aquela moreninha era ótima e ele devia experimentar.Edu se empolgou. Nós seis começamos a conversar e decidimos subir. Subimos e Edu assim como eu se impressionou com o tamanho do negão, mas ao contrário de mim não se assustou. Até tive impressão de seus olhos brilharem.

Mas devia ser só impressão..

Os seis estavam na cama rolando a putaria quando de repente a luz apagou. Chovia forte na cidade e isso causou um “black out”. Como o tesão era muito grande resolvemos continuar.

Até que de repente um grito ensurdecedor foi ouvido na casa seguido de um “Esse é o meu negão!!” e depois a voz do negão dizendo “foi mal”.

A voz era do meu amigo Edu e digamos que ocorreu um “acidente de trabalho”.

Dez minutos depois uma ambulância conduzia meu amigo de bruços em uma maca para o hospital. Edu com um sorrisinho estranho.

A festa não podia parar e eu fui até o bar da casa. Via um casal feliz beber um líquido azul e pedi o mesmo para o barman. Ele perguntou se eu tinha certeza que queria e respondi que sim. Ele me serviu e pediu que eu bebesse com cuidado. Bebi em um gole só e pedi outro.

Acordei algumas horas depois nas areias de Ipanema com o Sol batendo no meu rosto e Pâmela extremamente irritada ao meu lado.

Perguntei o que ocorrera e Pâmela respondeu que fui expulso da casa de swing por mau comportamento. Estranhei e perguntei como alguém podia ser expulso de uma suruba por mau comportamento. Pâmela respondeu que tinha vergonha de dizer.  

Devia ser algo muito sério mesmo pra pessoa mais desavergonhada que conheci ter vergonha.
Pâmela levantou, tirou com as mãos a areia do corpo e mandou que eu fosse tomar um banho e tentasse descansar que de noite me visitaria.

Fui pra casa, tomei um banho e apaguei. Dormi muito aproveitando que Joana estava com Bia e Edu internado no hospital. De noite eu via TV com cara de morto quando a campainha tocou. Era Pâmela.
Minha namorada sorria com um champanhe nas mãos e perguntou se podia entrar. Respondi que sim e ela entrou, me jogou no sofá, sentou em cima de mim e falou que aquela noite era só nossa.

A história começou no sofá e terminou na cama. Lá Pâmela disse que queria fazer uma coisa comigo. Virou-me de bruços e me algemou.

Começou a beijar minhas costas o que me excitou muito, foi descendo a língua, descendo e eu achando gostoso.

Até que ela chegou à minha bunda e eu falei “para amor, aí não, aí é zona proibida, para amor, para amor, não para amor, aaaaiiiiii!!!”.

A doida sem eu perceber enfiou uma cenoura em mim e falou que era pra eu aprender a não fazê-la passar vergonha nos lugares que gostava de ir. Eu gritando respondi que não me lembrava de nada, pedia desculpas e que ela tirasse aquela cenoura.

Ela concordou e falou que tiraria porque eu já aprendera a lição. Foi tirar e soltou um “ops”.
Nervoso perguntei a ela o que significava aquele “ops”. Pâmela chegou perto de meu rosto, discou um número no meu celular que começou a chamar e pôs perto da minha boca .

Disse que era de um hospital. Ela foi tirar a cenoura e ela quebrou dentro de mim então que eu pedisse uma ambulância.

Deu um beijo na minha cabeça e contou que estava atrasada para um compromisso, mas deixaria a porta destrancada pro médico entrar. Disse que depois me ligava e foi embora.

Foi embora e me deixou algemado na cama com uma cenoura enfiada na bunda.

Fui levado pro hospital onde tiveram que fazer uma cirurgia pra tirar a cenoura. A cirurgia foi bem sucedida e logo depois me levaram de bruços em uma maca e nessa posição fui colocado na cama de um quarto.

Na cama ao lado estava Edu na mesma posição e antes que ele dissesse algo falei “não pergunta nada”.

Como o Pernalonga podia gostar de cenoura? Puta que pariu...

..ai!!


CAPÍTULO ANTERIOR:

ODARA 

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