DEZOITO ANOS SEM ELA

18 anos atrás você partiu e me senti sozinho no mundo Não foi fácil, foi a barra mais pesada que já senti. Me senti sozinho, frágil, perdido e posso dizer que entre a noite do seu velório e o primeiro mês da sua partida ocorreram coisas que se eu contar ninguém acredita. Vai ter muita gente que quando morrer vai ter que dar boas explicações pra conseguir entrar no céu graças a alguns casos crueldade e outros omissão, mas não guardo mágoas, talvez nomes.
Mas não estava sozinho. Tive amigos maravilhosos que carrego comigo até hoje que não vou citar nomes pra não ser injusto, mas eles sabem quem são. Amigo a gente não conhece num bar como muitos querem fazer acreditar, a gente conhece segurando alça de caixão. E tive você, tenho você. Minha melhor amiga, o amor da minha vida. O mundo foi injusto com você, pessoas não foram legais, mas você vive em mim. No momento que você partiu sua alma entrou em meu corpo e hoje carrego a sua e a minha. Estou sendo e serei mais ainda o que você quis que eu fosse. Uma pessoa que erra muito, acerta de vez em quando e que deixa sua marca a cada dia.
Decepcionando a cada dia quem apostou que eu daria errado. Mal sabem que no dia que você partiu foi o dia que comecei a dar certo Até porque tenho seu sangue, o sangue de Regina. Seus netos estão bem, sua nora está bem. Eu não estou bem, estou ótimo. Brindando a vida e fazendo acontecer.
Te amo mãe, até um dia. LINK RELACIONADO: OITO ANOS SEM ELA https://aloisiovillar.blogspot.com/2013/04/oito-anos-sem-ela.html

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