Capítulo XVII - Taras e amores


As coisas voltavam ao normal, pelo menos em minha vida já que não tinha que aturar Juliana com outro homem. A cidade também voltava ao normal esquecendo aos poucos dos casos de Diana e Claudinho. O Rio voltava a sua violência normal do dia a dia com assaltos, balas perdidas, tráfico de drogas e assassinatos.

Coisas corriqueiras e comuns.

E o Brasil é um país na vanguarda do mundo quando se trata de escândalos, coisa de dar orgulho e mais um surgia para delírio do povo brasileiro.
Estava eu dormindo e sonhando que era funkeiro e dançava com mulheres frutas que rebolavam o popozão quando o telefone tocou. Com aquele sono habitual atendi e era Douglas Severiano, o faz tudo do Senador contando que ele estava com problemas.

Mesmo com imunidade parlamentar Getulio Peçanha entrara em cana na capital federal acusado de crime sexual contra a arrumadeira do apart hotel que ele ficava em Brasília. Eu e o advogado Eduardo Feitosa, o advogado das celebridades que se fodem fomos para Brasília e na justiça conseguimos que fosse estabelecida uma fiança para sua soltura.

O caso evidente caiu na imprensa. Como eu já disse antes o Senador e Bispo Getulio Peçanha montou um forte conglomerado de comunicação então evidente que seus rivais midiáticos explorariam a fundo a crise lhe envolvendo. Getulio saiu da cadeia e convocou uma coletiva se dizendo inocente sendo vítima de uma aproveitadora que queria dinheiro as suas custas e de um golpe de seus inimigos e inimigos da religião.

Para tudo que ocorria Getulio colocava a culpa em uma perseguição religiosa e assim ganhava apoio dos fiéis, sua igreja e de outros evangélicos a impressão que dava era que ele queria uma guerra santa no país e sempre que tinha oportunidade fermentava essa idéia.

E graças a esse discurso Getulio dividiu o país. Seus jornais, rádios, revistas e TV evidente ficaram ao seu lado e puxaram para o lado de guerra religiosa e os outros veículos de comunicação aproveitavam pra atacar o Senador.

E na verdade nenhum desses veículos, nem a favor nem contra queria a verdade, queriam era defender seus interesses como boa parte da imprensa.

No apart eu e Eduardo prensamos o Senador pedindo a ele que contasse a verdade. Getulio contou que a mulher exagerou. Ele não a estuprou só quis “brincar um pouco com ela”.  Lembrei logo do caso do motel que tive que buscá-lo bêbado e falei que essas brincadeiras estavam ficando sérias demais e causando problemas.

Problemas mesmo porque muitos Deputados e Senadores já discursavam em plenário contra Getulio pedindo que o congresso tirasse sua imunidade parlamentar e permitisse que fosse processado. Sua base aliada também era forte e o Congresso Nacional parou devido o caso. Como se precisasse de muita coisa para o Congresso parar. Políticos chegavam perto do pugilismo para defender seus interesses.

 A coisa estava feia, até então a maior crise enfrentada pelo Senador...
Apesar de manter o discurso religioso e mostrar à imprensa que estava calmo e a justiça divina iria prevalecer no fundo o Senador estava com um grande cagaço. Mesmo com a horda de fiéis com toda a grana que tinha certos escândalos quando ganhavam a opinião pública só eram aquietados com a cabeça do suspeito.

Porque no Brasil o suspeito é criminoso e o criminoso é condenado sem precisar de julgamentos. O brasileiro é um povo muito engraçado, permissivo com muitas coisas e exigente com outras não importando o grau de importância nas duas situações e sim pra onde a mídia lhes guia.

E o Senador tinha muitos inimigos que adoraram a situação.

Uma reunião de emergência foi marcada. Getulio, Douglas, Eduardo e eu marcamos uma reunião na casa do Senador.

Quando entrei na casa Juliana me perguntou se seu pai era culpado. Na hora usei um de meus maiores talentos e menti respondendo que não. Ela então pediu que eu salvasse seu pai e falei que faria o possível.

A reunião durou horas. O advogado pensou em várias estratégias de defesa, Douglas em estratégias para evitar que o Congresso permitisse o processo e eu fiquei quieto o tempo todo. Getulio virou pra mim e perguntou se eu não falaria nada e eu disse que estávamos horas lá e nenhuma solução proposta era boa e que ele, com a permissão da má palavra, estava fudido.

O Senador falou que minhas palavras acalmavam muito seu coração.  Aí eu completei dizendo que o Senador “estava fudido, agora não mais”. Pelo menos não mais se a minha idéia, a única possível, desse certo.

O Senador perguntou qual era e eu respondi “suborno”. A mulher era uma pobre fudida na vida e a solução então seria oferecer um bom dinheiro para que ela retirasse a acusação.

Douglas falou que infelizmente essa talvez fosse a única solução. O Senador perguntou quanto e Eduardo respondeu pelo menos trezentos mil. Getulio então pediu que eu fizesse a proposta.

Fui até Brasília e marquei com a mulher e seu advogado fazendo a proposta. A impressão que deu é que eles estavam o tempo todo esperando esse momento. O advogado disse que a proposta era boa, mas eles queriam mais, queriam quinhentos mil.

Peguei meu celular levantei e pedi licença a eles porque precisava falar com o Senador. Liguei para ele e contei que eles pediram um milhão para esquecer o caso. O Senador tomou um susto e falou que era muito dinheiro, mas Douglas ao lado mandou que o Senador aceitasse e convenhamos um milhão para que o Senador tinha era nada e assim se livrava de uma baita dor de cabeça. O Senador então mandou que eu fechasse negócio.

E assim eu voltei ao encontro dos dois e contei que o Senador havia topado pagar os quinhentos mil e dessa forma eu embolsei quinhentos mil reais à custa do Senador tarado.

No dia seguinte a arrumadeira com seu advogado ao lado convocou uma entrevista coletiva e nela disse que havia sonhado com Jesus Cristo e nele Nosso Senhor falava para que esquecesse a história com o Senador que ele era um homem de bem e depois a moça falou que talvez tivesse se precipitado na acusação e a coisa não teria sido forte como contou.

Evidente que ninguém acreditou naquela história, mas com a vítima agora apoiando o suspeito o caso não foi mais pra frente e o Senador se livrou de boa.
E Getulio pra comemorar chamou Eduardo, Douglas, eu e umas vagabundas pra celebrar em seu iate. Demos uma volta de barco pela baía de Guanabara bebendo, fudendo e comemorando. Eu mais ainda com mais quinhentos no cofrinho.

No iate tendo só as águas como testemunha conversávamos animadamente quando a empregada contratada nos serviu mais champanhe. Notei quando o Senador olhou pra bunda da empregada e falei “Senador tome jeito”, ele riu e levantou a taça pra mim.     

Resolvido esse problema me dediquei mais a biografia de Pardal..sim eu ainda escrevia. Fui ao morro e liguei o gravador para pegar mais depoimentos seus. Estávamos lá no trabalho quando chegou Lucinho.

Ficamos os três batendo papo e falando besteira quando Pardal contou que sentia saudades de sair do morro, se divertir um pouco. Eu disse que imaginava mesmo que fazia falta, mas era perigoso ele sair da favela. Pardal pensou um pouco e falou foda-se o risco ele queria sair e se divertir. Lucinho mandou que ele pensasse melhor, mas o bandido estava decidido e falou que queria sair com a gente.

Eu estava bem né? Iria pra noitada com os provavelmente dois bandidos mais procurados do estado. Qual a chance da noite acabar em cadeia pra mim? Acho que boas, mas o que eu poderia fazer? Dizer que não iria? Aí aumentavam as chances de a minha noite acabar numa vala.

Assim saí com os dois bandidos, Lucinho e Pardal. Pardal que não estava mais acostumado a sair à noite botou uma roupa esquisita toda colorida, perfume fortíssimo e tivemos que falar que ele estava ótimo. No carro perguntei qual era o caminho e Pardal pediu para ir a uma boate.

Chegamos ao local e encontramos um amigo de Lucinho chamado Gabriel. Lucinho, Gabriel e eu nos acabamos na pista de dança enquanto Pardal bebia na mesa. Perguntei a ele se não iria levantar pra dançar e toda vez que eu perguntava ele falava “daqui a pouco”.

Na pista Lucinho com os olhos arregalados virou pra mim e perguntou se eu tinha reparado numa menina loira sorridente que dançava perto de nós. Respondi que sim e ela era linda Lucinho contou que era uma menina que estudou com ele e que passou a adolescência apaixonado por ela.

 Ri e falei que não sabia que Lucinho nutria aquele tipo de sentimentos. Lucinho disse que era sério e o coração acelerara. Mandei que ele fosse lá falar com ela, mas ele ficou em dúvida. Nunca tinha visto aquele bandido descolado assim e reiterei pra ir porque ele não perderia nada. Lucinho deu tapa no meu ombro falou que eu estava certo e partiu pra luta.

Chegou perto e falou “Lia?”, sim esse era o nome dela. Lia se virou abriu um sorriso e disse “Lucinho!!”. Lia abraçou o bandido com grande alegria e os dois começaram a bater papo e dançar juntos.   

Não demorou muito para que rolasse beijo, nesse momento Lucinho piscou pra mim como se agradecendo e eu levantei meu copo de chopp pra ele enquanto conversava com Pardal na mesa. 

Gabriel se aproximou do casal e Lucinho apresentou Lia para ele. Os três bateram papo na pista enquanto na mesa Pardal disse que aquela boate estava um saco falei pra ele que se fosse pra pista poderia se divertir mais e o bandido contou que não gostava daquele tipo de música.

Perguntei o que ele queria fazer então e Pardal respondeu que queria ir pra Vila Mimosa, falei que tudo bem e nem nos despedimos de Lucinho que estava aos beijos com Lia.

Chegamos à Mimosa e Pardal parecia realmente mais a vontade. Escolhemos uma das casas e pedimos uma cerveja. Ficamos lá bebendo, papeando e olhando as mulheres.

Logo me interessei por uma que veio beber conosco. Eu já estava empolgado com ela em meu colo e beijando seu cangote quando perguntei a Pardal se ele não pegaria nenhuma. O bandido disse que estava escolhendo ainda e mandou que eu me adiantasse. Fui então pro programa o deixando lá.

Enquanto eu praticava o velho esporte bretão enfim Pardal encontrou uma que lhe agradou. Uma menina novinha, branquinha com olhar inocente. Ele ficou lá olhando pra ela sem ter coragem de chamar até que ela entendeu e foi até sua mesa.

Quando voltei dos trabalhos encontrei Pardal e a menina bebendo e conversando. Sentei com eles com a impressão que lhe conhecia.

Pardal a apresentou contando que se chamava Camila, perguntei se era esse mesmo seu nome ou era nome de guerra e confirmou que se chamava Camila mesmo, não havia conseguido pensar em nome nenhum pra usar no puteiro.
Pardal levantou para ir ao banheiro e notei que a menina desviava o olhar de mim, nesse momento lembrei quem era. Era a menina empregada do Pittinha que ele estuprou naquela orgia que eu fui.

Perguntei o que ela fazia ali ela tinha família, uma casa pra morar e era menor de idade. Camila respondeu que faria dezoito aquele ano e falei que era mentira devia ter uns doze. Ela então assumiu que tinha treze anos. Reforcei minha pergunta do que fazia ali.

Camila perguntou se eu ficaria em um lugar que o dono da casa não me respeitasse e tratasse como um brinquedo sexual e seus pais se omitiam. Respondi que não e ela falou que foi isso que fez.

Pardal voltou e Camila perguntou se podiam ir pro quarto. O bandido respondeu que sim e eles foram.

No dia seguinte tive que aturar Pardal e Lucinho eufóricos na favela com suas conquistas da noite anterior. Lucinho contou que passou a noite com Lia e iriam mais tarde ao cinema enquanto Pardal falava da maciez da pele de Camila e que iria voltar a Mimosa naquela noite e eu iria com ele.

Falei pra Pardal que aquilo era perigoso ele estava se expondo muito, Pardal contou que não queria saber precisava ter aquela menina de novo. Lucinho riu e falou “caraca o patrão tá apaixonado” Pardal gargalhando virou pra ele e respondeu “o playboy também”, viraram pra mim e falaram que só faltava eu.
Só faltava era essa, ser zoado por dois bandidos apaixonados.

E assim os dias passaram. Lucinho e Lia vivendo história de amor freqüentando cinema, teatro, jantares, programinhas de casal. Lucinho virou um dia pra mim e falou que por aquela mulher era capaz de largar a bandidagem e arrumar um emprego. Nunca havia visto Lucinho daquele jeito.

Assim como nunca tinha visto Pardal da forma que estava. O bandido estava de quatro pela putinha e sendo sincero ela também gostava dele e sendo mais sincero ainda sobrou pra mim que tinha que ir toda santa noite na Mimosa acompanhar o traficante.

E numa dessas idas ele finalmente tomou coragem e chamou Camila pra sair. Ela então aproveitou a oportunidade e contou que teria um concurso de danças na Mimosa e ela estava sem par perguntando se ele queria se inscrever no concurso com ela.

Pardal gaguejou, pigarreou e falou “claro que sim” a menina ficou feliz e lhe deu um beijo na boca.

Enquanto isso Lucinho e Lia abraçados admiravam a noite nas pedras do Arpoador se beijando apaixonados. Lucinho virou para a moça  e contou que Gabriel estava vendo um trabalho pra ele em um escritório de contabilidade e que ele até pensava em visitar seus pais.

Lia abraçou o namorado e disse que tinha orgulho dele. Pelo andar da carruagem aquela relação acabaria em casamento.

No dia seguinte Pardal me chamou logo cedo em sua casa. Perguntei qual era o problema e o bandido cheio de vergonha contou que não sabia dançar.

Respondi que realmente esse era um problema ainda mais pra quem iria participar de um concurso de danças. Pardal humilde como nunca foi pegou nos meus ombros e disse que precisava de minha ajuda.

Perguntei como poderia ajudar e ele respondeu ensinando a dançar.   
Ri e ele continuou sério, além de tudo agora eu viraria professor de dança.
Coloquei uma música lentinha no cd e peguei sua mão pra conduzi-lo e ensinar os passos. O bandido me deu a mão e falou “sem intimidades”. Respondi “tranquilo” e conduzi Pardal ao som de Fabio Jr.

Ok a situação era ridícula se uma facção rival ou a polícia invadisse o morro naquele momento e visse a cena em vez de meter bala largariam as armas no chão e começariam a rir.

Passamos por vários ritmos até que coloquei Bee Gees tocando as músicas de “embalos de sábado a noite”. Ensinei alguns passos e o bandido atrapalhado tentava me acompanhar. Falei para ele não desanimar que eu pouco tempo estaria dançando igual Michael Jackson.

Pardal parou virou pra mim e falou “epa o Michael Jackson não era boiola? Tá me estranhando?”. Mandei que ele se acalmasse e me seguisse.

É..eu teria trabalho..

Os dias passavam e eu tentava fazer Pardal dançar enquanto quem dançou foi Lucinho.

Uma noite ele resolver dar um perdido em Lia e saiu com Gabriel para uma noitada. Na fila de uma boate estava aos beijos com uma mulher quando Lia passou de carro voltando dos pais e viu a cena. Desceu furiosa dando bolsadas em Lucinho e na mulher disse que estava tudo acabado e foi embora chorando.

Enquanto eu ensinava Pardal a dançar lambada..é situação esquisita..Lucinho tentava reconquistar Lia em vão, se humilhava contando que a amava e não conseguia viver sem ela. Lia irredutível contou que perdeu a confiança em Lucinho, o amava ainda, mas não dava mais.

Chegou o dia do concurso e fui até a Mimosa acompanhar Pardal e Camila. Meu pupilo deu um show e fiquei orgulhoso me sentindo o Sr. Myiagy ensinando Daniel San. Eles venceram o concurso e receberam o troféu.

 Uma música foi colocada pro casal vencedor dançar e a música foi “você” cantada por Tim Maia. A música tema de meu relacionamento com Juliana. Meus olhos marejaram no momento pensando em minha ex mulher enquanto Pardal e Camila se beijaram e o bandido lhe pediu em casamento. Camila com um sorriso no rosto topou e eles voltaram a se beijar.

Em outro local da cidade Lucinho sozinho foi a boate que tinha conhecido Lia e a encontrou. Ela estava aos beijos com Gabriel.

Lucinho sentiu seu corpo gelar, uma pontada no coração. O amor de sua vida beijando seu amigo.

Manteve a calma e chegou ao casal cumprimentando. Gabriel tentou se explicar e Lucinho disse que não precisava estava tudo bem ele tinha errado com Lia e ficava feliz que ela arrumou um cara legal.

Lia sorriu e agradeceu a compreensão de Lucinho. Para mostrar que realmente queria paz o bandido convidou os dois pra jantarem em sua casa na noite seguinte. Lia ficou em duvidas, mas Gabriel falou que sem problemas eles iriam.

E a noite seguinte foi intensa.

Liguei pra Juliana e chamei para jantar. Ela topou, mas disse que teria que ser cedo porque a filha dormia antes das nove. Falei então que achava melhor ir só nós dois. Minha ex ficou em silêncio um tempo, mas topou.

Fomos jantar conversando animadamente sobre nosso passado e Rebeca e no fim convidei para irmos a uma boate. Ela estranhou porque nunca tínhamos ido a uma respondi que nunca fomos porque eu era duro, mas agora tinha condições de levá-la.

Juliana topou e fomos.

Lá dançamos como há muito tempo não fazíamos. Em determinado momento tocou a nossa música. Abraçamos-nos pra dançá-la e senti que minha ex chorava no meu ombro.

Eu também com os olhos marejados levantei sua cabeça, limpei suas lágrimas e a beijei como não fazia há muito tempo. Um beijo de amor.

Na Mimosa um dos clientes colocou Odair José na junk box tocando “eu vou tirar você desse lugar”. Nesse momento Camila desceu a escada com uma mala na mão e Pardal entrou na casa. Ele se aproximou da amada a pegou em seus braços e com ela no colo saiu da Mimosa sendo aplaudido por todos parecendo aquele filme do Richard Gere.

E na casa de Lucinho ele recebia Lia e Gabriel. Sentaram um pouco na sala com o bandido tentando quebrar o gelo e conversar numa boa com eles, só ficou incomodado no momento que Gabriel beijou Lia. Mas nesse momento a empregada disse que a comida estava na mesa.

O cardápio era variado com peixe e filé. Lucinho disse que não gostava de peixe, mas sabia que Lia amava então por isso fez. Lia agradeceu a delicadeza enquanto Lucinho servia vinho para os três.

Lucinho propôs um brinde e Gabriel perguntou um brinde a o que. Lucinho respondeu ao amor.

A empregada serviu os três. Lia e Gabriel com peixe e Lucinho com filé, Lia disse que o peixe estava delicioso e Gabriel concordou, Lucinho falou que eles não viram nada.

De repente o casal começou a sentir tonteira e falta de ar. Gabriel assustado perguntou o que estava acontecendo com Lucinho continuando a comer. O homem tentou levantar da mesa, mas não se agüentou em pé e caiu desmaiado com a cara no prato e Lia olhando pra Lucinho perguntou como ele teve coragem de fazer Isso.

 Lucinho continuou comendo sem dar atenção praquela que era o amor de sua vida. Lia desmaiou e caiu no chão, os dois estavam mortos.

Com os dois mortos envenenados pelo peixe. Lucinho cortou um pedaço de bife colocou na boca e falou pra empregada que estava delicioso.

Olhou pro casal morto, virou pro prato e cortando mais um pedaço falou..

“por isso não gosto de peixe”





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