A AMEAÇA QUE VEM DA ÁSIA
*Coluna publicada no Blog Brasil Decide em 7/4/2013
Quando eu
era pequeno passava um filme no SBT chamado “Day After – O Dia seguinte”. Um
dia parei pra ver e fiquei impressionado. Tão impressionado que começo essa
coluna por ele.
O filme
trata de uma guerra nuclear. É, simples assim. Eua e União Soviética que se
ameaçaram por décadas finalmente cumprem as promessas e se atacam. Não fica
claro no filme quem faz o primeiro ataque até porque não é essa a importância e
sim as conseqüências.
Depois
que o cogumelo sobe na cidade americana muita gente morre, cidades são
devastadas e os sobreviventes passam por uma aparente tempestade de neve que
não é neve, é radioatividade.
No fim
quase ninguém sobrevive.
Por quê
falei nesse filme?
Porque
apesar de alguns anos depois do lançamento do filme Estados Unidos e União
Soviética terem chegado a um tratado de paz, desarmamento, a União Soviética
ter implodido e aparentemente estarmos livres dessas ameaças o mundo nunca
estará livre de malucos.
Depois do
fim soviético tivemos Saddam Hussein invadindo o Kwait. Mexeu com o errado, não
o Kwait claro porque o mundo ta se lixando pra ele, mas com o petróleo.
Graças a
isso caiu em desgraça e o maior genocida de nosso tempo, George W Bush,
inventou umas armas químicas marotas em solo iraquiano para matar o ditador,
tomar o país de assalto e implantar a democracia e a paz na base da
porrada.
Osama Bin
Laden era amigo dos americanos até enfiar alguns aviões no ventre de seu
sistema. Em 2001 novamente o mundo
perdeu a paz agora sob o medo do terrorismo e outros malucos foram surgindo
como o presidente do Irã e sua bomba atômica.
O ser
humano é o único ser vivo inteligente e o único capaz de acabar com sua própria
espécie. Genial.
O maluco
da vez vem da Ásia. Um baixinho, gorducho e playboy chamado Kim-Jong-un.
Evidente que fui ao google pra escrever seu nome. O problema é esse nome se
tornar comum.
Esse
rapaz bitolado é filho de um homem que também era bitolado chamado Kim-Jong-Il.
Norte coreanos são famosos por viver em um regime ultra fechado, ter cara de
quem tem prisão de ventre e de vez em quando arrumar uma confusão.
Além
disso tudo vivem em uma sociedade que cultuam personalidades, mas diferente da
nossa que também cultua pessoas como
Neymar, Ivete Sangallo e ex BBBS lá cultuam a família ditatorial que comanda o
país e juntando isso a forçada de barra que ocorreu na morte do pai do Kinzinho
tivemos momentos dramáticos mostrados
pela tv de todo mundo de dor, choro e um pouco de encenação pelo passamento do
“líder”.
Coréia do
Norte sempre teve suas tretas com a do Sul e cinquenta anos atrás assinaram um
cessar fogo, quer dizer, uma parada na guerra que de fato nunca acabou.
Resumindo a história toda. Kinzinho estava entediado, sem nada pra fazer em seu
país, já tinha bebido todas, pego todas as mulheres e decidiu reativar o
problema com seus vizinhos coreanos. Cancelou o cessar fogo, disse que seu país
estava em estado de guerra, direcionou mísseis para a Coréia do Sul e por
último disse aos países que não podia mais proteger seus embaixadores.
Resumindo
mais ainda. Fedeu.
E aí o
leitor pergunta. O que temos com isso?
Tudo
amigo. Lembra do filme que citei logo no começo? Então. Não temos mais a União
Soviética, mas temos a Coréia do Norte que se não tem o mesmo poderio da União
Soviética tem sim armamento nuclear pesado para trazer grandes problemas não só
pra Coréia do Sul, como aos Estados Unidos que foram ameaçados e a humanidade
inteira.
Até hoje
apenas duas vezes tivemos armas nucleares usadas em uma guerra. As duas bombas
atômicas jogadas sobre o Japão em 1945 e os efeitos foram devastadores com
gente que nem existia na época, mas por ser descendente dos sobreviventes
sofrendo as conseqüências até hoje em seus corpos e suas vidas.
E nisso
falamos de armas usadas há sessenta e oito anos. Imaginando que tudo na vida
evolui, até mesmo as ruins qual seria o poderio de armas nucleares hoje?
Não sei e
espero que continue sem saber.
A
princípio tudo isso me parece uma perigosa falácia. Uma fanfarronice do ditador
coreano, mas nunca sabemos até onde vai a fanfarronice e chega a verdade. O
mundo já esteve muito próximo de uma guerra nuclear na crise dos mísseis no
começo dos anos 60 quando os mesmos foram apontados para Estados Unidos e União
Soviética provocando grande apreensão.
E agora
se não chegou ainda ao ponto daquela crise provoca expectativa e medo por não
sabermos até onde isso pode chegar. Nada sabemos sobre o ditador coreano que é
um ser obscuro para gente. Obscuro e perigoso.
Os
mísseis já estão apontados. As vozes se elevaram em todos os lados e lá vamos
nós de novo correr riscos de extinção graças a botõezinhos vermelhos ao alcance
de dedo de gente maluca.
Que o
filme não vire realidade e tudo realmente não passe de fanfarronice de gente,
que como garotos de colégio, fica se ameaçando e pedindo pros coleguinhas não
segurarem.
Senão
quero nem pensar no dia seguinte..
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