O CLUBE DOS 23: BAHIA
Continuando a série “O clube dos
23” vamos falar agora do Bahia.
Com uma diferença considerável para as demais, a torcida tricolor supera torcidas tradicionais no Nordeste, como a do Sport, Santa Cruz, Fortaleza e Ceará.
O tricolor notabilizou-se Nacionalmente pela paixão de sua torcida, que, ratificando tal fama, obteve a maior média de público no ano de 2007 entre as três divisões do futebol brasileiro (e o clube disputando a Série C), alcançando a média de 40.200 torcedores por jogo, média superior a de times como Flamengo, Santa Cruz e Atlético Mineiro. Apesar disso, foi em 2007 que a Fonte Nova, estádio símbolo das conquistas do clube, teve de ser interditado por conta de um trágico acidente ocorrido.
Assim, o Bahia teve de mandar seus jogos no Estádio de Pituaçu, de capacidade reduzida, porém que também ficou marcado na vida do clube por simbolizar o retorno do clube ao cenário nacional após o rebaixamento em 2003. Em 2013, a Arena Fonte Nova surgiu como nova casa do tricolor baiano, que após fechar acordo com a Fonte Nova Participações (FNP), passou a mandar seus jogos na nova Arena, buscando retomar os tempos de glória vividos no antigo estádio, onde conquistou seus dois títulos nacionais, em 1959 e 1988, feito inédito e exclusivo ao Bahia no Norte-Nordeste (fora ele somente o Sport possui 2 títulos nacionais).
O Bahia foi o primeiro clube a conquistar um competição nacional, o Campeonato Brasileiro de 1959, contra o Santos. Pelo feito, também tornou-se o primeiro representante brasileiro a participar de uma edição da Copa Libertadores da América, em 1960. Em 1988, o tricolor baiano conquistou seu segundo título brasileiro, desta vez derrotando o Internacional. Na sua participação na Libertadores de 1989 o clube alcançou as quartas-de-final, feito que nenhum clube do Norte-Nordeste alcançou, algo exclusivo ao Bahia.
O clube também soma 2 Copas do Nordeste e 44 Campeonatos Baianos, segundo maior vencedor de torneios estaduais no Brasil, perdendo apenas para o ABC, de Natal. Mas, apesar do currículo vitorioso, o Bahia amargou durante a década de 2000 um dos piores períodos de história. Além de conquistar somente um título estadual (em 2001), foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2003 e para Série C em 2005. O clube retornou para a segunda divisão nacional em 2008 e a principal divisão em 2011. Atualmente, disputa a Primeira Divisão do torneio nacional.
Seu maior rival é o Esporte Clube Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido como Ba-Vi, um dos mais famosos do futebol brasileiro. O clube é o maior vencedor da disputa, com 177 triunfos, e 601 gols marcados.
O clube também detém a maior goleada do embate, ao vencer por 10 a 1, em 1939. De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube é a décima quinta de maior valor no Brasil, ultrapassando os 55 milhões de reais, figurando como a maior do nordeste.
Em um novo levantamento feito em 2013, a marca do Bahia persistiu sendo a mais valiosa, estando, dessa vez, na casa dos 66 milhões. Tais dados ratificam a fama do clube de maior e mais valioso clube do Norte-Nordeste, sendo também um dos 13 maiores clubes do Brasil e, segundo cronistas brasileiros (e até estrangeiros), o clube que melhor representa a cultura e o povo do seu estado.
Fotos:
Campeão brasileiro 1959
Campeão brasileiro 1988
Carlito
Marcelo Ramos
Nonato
Beijoca
Bobô
Charles
Sanfilippo
Vídeos:
Campeão baiano 1988
Campeão baiano 1994
Campeão baiano 1998
Campeão baiano 2012
Campeão brasileiro 1959
Campeão brasileiro 1988
Aí está um pouco da história do Bahia, que faz boa campanha no campeonato brasileiro.
Semana que vem tem Goiás.
O CLUBE DOS 23:
NÁUTICO
VITÓRIA
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