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Mostrando postagens de maio, 2013

AS DROGAS E A LEI

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*Coluna publicada no blog Brasil Decide em 26/5/2013 Semana passada o congresso nacional debateu uma nova lei de combate as drogas do deputado Osmar Terra (PMDB – RS) que pretende aumentar as punições inclusive propondo a internação compulsória de usuários de crack e com isso volta à tona um debate que na verdade nunca saiu dele. As drogas, suas punições e possível legalização. É um assunto polêmico tal quanto o aborto. Atrai paixões, discussões acaloradas com um lado chamando o outro de drogado que responde chamando de reacionário. Enfim, não é fácil. E eu como não entendo de nada e dou pitaco em tudo claro que falaria sobre. Sou meio antiquado nisso, conservador, podem me chamar de reacionário (pessoal de esquerda adora chamar de reacionário aqueles que não concordam com eles) que to me lixando, mas eu acho que não deve liberar. Até acho que a questão da maconha pode ser debatida, sinceramente sobre essa droga não tenho opinião formada, sobre as outras nem

IMPERATRIZ EM CINCO CARNAVAIS

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Dando prosseguimento a série das grandes escolas de samba em cinco carnavais hoje é dia de falar de mais uma que quebrou a dinastia das quatro tradicionais. Essa é chique, elegante, já tem até nome monarca para mostrar que tem sangue azul. É a Imperatriz Leopoldinense. Chamada por alguns como a “escola certinha” a agremiação de Ramos foi a que criou a definição de “desfile técnico”. Desfiles feitos especialmente pra agradar jurados primeiro e depois o público. Dessa forma ganhou vários campeonatos, muitos fãs e também detratores que lhe acusaram de ser fria e criar coisas como “alas enfileiradas” e a direção de harmonia com mão de ferro como se fosse um desfile militar. Pode ter sido mesmo assim por um tempo, mas são fases como todas as escolas passam. Chamar a Imperatriz de fria é uma coisa sem fundamento. A escola, como mostrarei abaixo, é uma agremiação de sambas e desfiles deliciosos, quentes e que ficaram na história do carnaval. Fundada em 6 de março de 1959 gan

RETALHOS DE CETIM

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* Conto publicado no blog Ouro de Tolo em 16/3/2013 Fiquei boquiaberto com o que ouvi. Evidente que conhecia a história do massacre na escola, mas não conhecia a história do assassino e senti pena da vida da moça que foi tão afetada por causa de um ato insano. Clara nunca mais foi a mesma, perdeu a alegria e se sentiu culpada pelo massacre. A moça abandonou o samba e arrumou refúgio na igreja. Perdi o clima de festa depois dessa, dessa e da Bia com o tal de Zé e pensei que fosse uma boa ir embora. Meu pai também já estava cansado e se antecipou a mim pedindo pra ir embora. Levei meu pai pra casa e fui pra minha esperar o maldito do Zé. Ele tocou a campainha oito em ponto e quando atendi estava lá com minha Julinha. Julia tem oito anos e sempre foi muito grudada comigo. Ao me ver deu um salto em meu colo de felicidade. Apertei bem forte e gostoso minha filha enquanto Zé dizia “bem, ta entregue”. Achei estranho o modo dele falar, um tanto afetado e respondi ok.

A CARTA

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Aproveitando essa fase mais sensível das últimas duas semanas quando fiz texto para a Bia e as mulheres que passaram por minha vida aproveito pra colocar aqui um texto que não é todo meu, mas que tocou meu coração e fiz ano passado. A Thais, uma das citadas no texto anterior, me mostrou um vídeo lindo de um cara que nele andava por sua cidade (Pelo sotaque é uma de Portugal) e recitava uma espécie de carta que na verdade era um poema para um cara que estaria no momento com a mulher da sua vida. Por na época viver situação parecida o vídeo me tocou no ato. Vi muitas vezes naquela noite e decidi fazer uma versão. Modifiquei bastante como podem ver na comparação colocando em minha realidade, mas mantive sua essência. Um cara que ama, perdeu esse amor e tenta transformar esse amor num desejo de felicidade àquela pessoa que tanto ama. Mostrei para a pessoa na época e ela gostou. O texto realmente é muito bonito e digo isso tranqüilamente porque o mérito não é todo meu.

AS MULHERES DA MINHA VIDA

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Já tive mulheres de todas as cores, de várias idades, de muitos amores... ... todo mundo já ouviu essa música consagrada na voz de Martinho da Vila e algumas vezes associou à sua vida, se viu nela. Eu não fui diferente.  Eu sou um cara que sempre tive as mulheres em volta de mim, marcando e moldando minha vida. Fui criado como único homem da minha casa, por mãe, avó, bisavó, tias e empregada.  O único homem que morava aqui era meu tio, mas ele estava prestes a casar e mal parava em casa. Assim meu caráter foi construído por elas, meu lado cultural e minha personalidade. Graças a elas aprendi a gostar de cinema, teatro, livros, a ler e escrever. Minha avó é uma pessoa muito culta, professora e passou isso para seus filhos e por conseqüência a mim.  Minha tia Rachel, guia turística, sempre passava pelos lugares e trazia alguma lembrança. Contava de suas viagens e peguei gosto por viagens, conhecer lugares. Minha tia Rosanne sempre quis se dar bem, estudou e ba