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Mostrando postagens de novembro, 2014

AMOR: CAPÍTULO V - A NAMORADA DO MEU AMIGO

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Devastado. Destruído. Foi assim que eu saí do salão naquela noite. Encontrei todos na porta e Samuel já veio pulando em cima de mim gritando o mesmo que Guga. “Você é foda moleque!!”. Não. Não era. Eu era apenas um babaca apaixonado. Eu não conseguia ter reação a não ser mostrar um sorriso sem graça. Camila, abraçada a Guga, se soltou dele e veio ao meu encontro. Fez carinho no meu rosto e disse “não é que você conseguiu? Virou dançarino?”. Sem graça respondi apenas “é” e ela me deu um beijo no rosto voltando aos braços de Guga. Bia que sempre foi capaz de desnudar minha alma percebeu que eu não estava legal e perguntou se ocorria algum problema. Apenas respondi que não enquanto Guga virava o centro das atenções, mesmo eu sendo o campeão e tendo ralado tanto dizendo “Vamos a restaurante não, vamos a uma boate, vamos zoar!!”. Paramos em uma boate na Barra com todos animados e dançando na pista. Menos eu que fui para o bar. O atendente perguntou o que eu queria

E O BOTAFOGO?

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*Coluna publicada no blog Ouro de Tolo em 23/11/2014 Começo essa coluna cometendo um erro. Dizem que nenhuma manchete ou título de uma crônica deve conter interrogação. Mas hoje não podia ser diferente, já que esse título virou até uma expressão popular. “E o Botafogo?” é uma expressão carioca normal, principalmente para o momento em que falta assunto. Equivale ao “Vai chover”. Infelizmente, ou felizmente pra quem não curte muito o time da estrela solitária, o Botafogo passar problemas que validem essa expressão é uma coisa bem frequente. Uma expressão usada para a falta de assunto ou então para iniciar um assunto sobre esportes entre dois amigos. Seja pra zoar um botafoguense ou mesmo entre torcedores de outros times que querem rir um pouco. E o Botafogo? Hoje lhe pergunto caro leitor. E o Botafogo salvou a coluna de hoje porque até a noite de quarta-feira (escrevo a mesma na madrugada de quarta para quinta) estava sem assunto para a coluna desse dom

SOBE O SOM: O DONO DO MUNDO

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Hoje a “Sobe o som” vem com mais uma novela que marcou época e reestreou no canal Viva. O dono do mundo. O Dono do Mundo é uma telenovela brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo, no seu horário das 20 horas, de 20 de maio de 1991 a 4 de janeiro de 1992, em 197 capítulos, substituindo Meu Bem, Meu Mal e sendo substituída por Pedra Sobre Pedra.  Foi escrita por Gilberto Braga com co-autoria de Leonor Bassères, Ricardo Linhares, Sérgio Marques e Ângela Carneiro e dirigida por Dennis Carvalho, Ricardo Waddington, Mauro Mendonça Filho e Ivan Zettel.  Apresentou Antônio Fagundes como protagonista título. Ainda contou com Fernanda Montenegro, Malu Mader, Nathália Timberg, Kadu Moliterno, Stênio Garcia, Ângelo Antônio, Letícia Sabatella e Glória Pires nos papéis principais. Então vamos lá!! Sobe o som “O dono do mundo!!” Codinome beija-Flor – Luis Melodia Unforgattable – Natalie Cole & Nat King Cole Eu sei – Marisa Monte Cry for help – Rick

TROCANDO EM VERSOS; NO ESPELHO

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*Esses versos já foram publicados algumas vezes no blog, foram feitos no dia da missa de sétimo dia de minha mãe. Hoje ela faria 57 anos então lhe homenageio. A primeira letra de cada verso monta seu nome. Feliz aniversário mãe. NO ESPELHO    Como vou viver seu o seu amor Como viver sem o ombro amigo Naqueles momentos onde só existe dor Como vai ser ficar sem você R eluz uma lágrima em meus olhos E u sei, não vou ficar sozinho G eralmente quando eu mais choro I magino seu afago, seu carinho N o espelho encontro teu olhar A imagem que me fortalece V ejo que estás a me acompanhar I ntensa, sua chama me aquece L egado que sigo em meu caminho L embranças nunca irão se apagar A mor é como passarinho R adiante tendo o céu a desbravar ARQUIVO: FORA DOS CONFORMES

CINEBLOG: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

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Excepcionalmente mudei a ordem dos filmes aqui para mostrar um filme bem novo, nem na TV aberta chegou ainda e que vi na segunda-feira e me impressionou. Impressionou tanto que parou aqui na mesma semana. Uma história que eu teria adorado escrever. Cineblog orgulhosamente apresenta: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS    The Book Thief (no Brasil, A Menina Que Roubava Livros ; em Portugal, A Rapariga Que Roubava Livros ) é um filme americano de drama baseado no livro do mesmo nome de Markus Zusak, dirigido por Brian Percival e com o roteiro escrito por Michael Petroni. O filme conta com Emily Watson, Geoffrey Rush, Sophie Nélisse, Ben Schnetzer, Nico Liersch, e Joachim Paul Assböck nos papéis principais. Uma jovem garota consegue sobreviver em Munique, na Alemanha, através de livros que a mesma roubava. Com a ajuda de seu pai adotivo, ela consegue aprender a ler em plena Segunda Guerra Mundial. A garota, Liesel Meminger, também partilha de seu aprendizado com vizinhos e um

NAS CINZAS PUDE PERCEBER

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*Capítulo do livro "Enredo do meu samba" publicado no blog "Ouro de de Tolo" em 15/2/2014 Acabei de ler a história com lágrimas nos olhos. Tinha muito ali de minha história com meu pai. Nosso amor e entendi porque aquela era a última história do caderno. Era como se fosse a nossa. Sim. Era a última história do caderno, mas não seria a última do livro. Queria mais um conto para fechar com chave de ouro. Faltava apenas um para finalizar a obra, dois dias para o casamento de Bia e três para o fechamento do bar. Não estava fácil. De noite fui com Mariana até a casa da Bia. Julinha como sempre me recebeu com um abraço, mas cumprimentou secamente Mariana. Saiu de perto e minha acompanhante comentou que ela ficara com ciúmes; respondi “normal” e Bia também nos cumprimentou e mandou que entrássemos. Ao entrarmos Mariana disse “ela também ficou com ciúmes”, rindo comentei “ela puxou a filha”. Zé já nos esperava com drinques, me deu um abraço for

AMOR: CAPÍTULO 4 - CAMILA

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A vida prosseguiu sem nosso querido e inesquecível Jessé. Nossa turma continuou, os quatro mosqueteiros agora eram três e Bia aos poucos deixava de ser a menininha que queria nos acompanhar e foi virando mulher. Como eu disse em Búzios ela arrumou um namoradinho que acabou sendo seu primeiro namorado sério, o Fernando que a gente chamava de Nando. O namoro virou coisa séria e o que era amor de carnaval virou de uma semana, um mês,   um ano, anos.. Os anos iam passando e nada de encontrar novamente minha atropeladora. Eu continuava sendo um rapaz introvertido e tímido mesmo de vez em quando ficando com uma menina porque ninguém é de ferro, mas era raro. Geralmente as mais feias que nenhum dos meus amigos queria. Ainda tinha em Pinheiro mais   que um padrasto, mais até que um pai, um grande amigo, meu melhor amigo. Com ele que abria meu coração, contava minhas dúvidas, planos e jogava futebol de botão todos os finais de semana. Ele sempre me vencia por mais que eu