CINEBLOG: BRUXA DE BLAIR


Cineblog fala hoje de um filme que provocou medo no fim dos anos 90.

Cineblog orgulhosamente apresenta:


Bruxa de Blair


The Blair Witch Project (A Bruxa de Blair, no Brasil e O Projeto Blair Witch em Portugal) é um filme estadunidense de 1999 em forma de pseudo documentário, escrito e dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez. Em sua terceira semana de exibição, entre 14 e 16 de agosto do ano de estreia, o filme fez sucesso nas bilheterias e atingiu um faturamento de mais de US$ 107 milhões. Alcançou os US$ 140 milhões. É um dos 100 filmes americanos de maior faturamento de todos os tempos.


Enredo


Três estudantes de cinema, Heather Donahue, Michael C. Williams e Joshua Leonard, estão prontos para produzir um documentário sobre a fábula da Bruxa de Blair. Eles viajam para Burkittsville, Maryland (anteriormente Blair) e entrevistam os moradores sobre a lenda da Bruxa de Blair. Os moradores lhes contam a história de Rustin Parr, um eremita que sequestrou sete crianças na década de 1940 e os trouxe a sua casa na floresta, onde ele os torturou e assassinou. Parr trazia as crianças a um porão de sua casa em pares, forçando a primeira criança a ouvir cantos e os gritos da outra criança sendo assassinada. Após isso, Parr matava a outra criança. Parr eventualmente se entregou à polícia e mais tarde alegou insanidade, dizendo que o espírito de Elly Kedward, uma bruxa enforcada no século 18, estava aterrorizando-o e prometeu deixá-lo sozinho se ele matasse as crianças. Parr, entretanto, foi enforcado.

No segundo dia, os alunos exploram a floresta no norte de Burkittsville para procurar evidências da existência da Bruxa de Blair. Ao longo do caminho, eles encontram dois pescadores, um dos quais adverte que a floresta é assombrada e recorda que, em 1888, uma jovem chamada Robin Weaver desapareceu por três dias e quando voltou, falava sobre "uma velha cujos pés nunca tocam o chão". O outro pescador é, no entanto, cético da lenda da Bruxa de Blair. Os alunos caminham para Coffin Rock, onde cinco homens foram encontrados ritualisticamente assassinados no século 19, depois de desaparecerem ao acamparem ali durante a noite. No dia seguinte, eles exploram mais fundo a floresta, mesmo estando incertos da sua localização exata no mapa. Eles finalmente localizam o que parece ser um antigo cemitério com sete montes de pedras pequenos. Eles montam acampamento nas proximidades e, em seguida, voltam ao cemitério depois de escurecer. Josh acidentalmente perturba um monte de pedras e Heather apressadamente as organiza de volta. Mais tarde, eles ouvem sons semelhantes a estalidos na escuridão que parecem estar vindo de todas as direções, mas acreditam que os ruídos são de animais ou moradores.

No terceiro dia, eles tentam retornar ao seu veículo, mas não conseguem encontrar o caminho de volta e naquela noite, eles voltam a ouvir estalidos, mas não conseguem ver nada. Na manhã do quarto dia, eles encontram três montes de pedras que foram montadas em torno de sua tenda durante a noite. Heather percebe que seu mapa sumiu e Mike revela que, em um momento de frustração, o jogou em um lago no dia anterior. Eles percebem que estão agora irremediavelmente perdidos e simplesmente decidem ir "em direção ao sul". Eles descobrem uma infinidade de figuras humanóides suspensas nas árvores. Naquela noite, eles ouvem sons de crianças e ruídos bizarros. Quando uma força desconhecida sacode a tenda, eles fogem em pânico e se escondem na floresta até o amanhecer, a partir do quinto dia. Ao voltar para a sua tenda, eles descobrem que seus bens foram vasculhados e os equipamentos de Josh estão cobertos por uma gosma translúcida. Mais tarde, eles passam por um córrego idêntico ao que já tinham passado mais cedo e afirmam que estão andando em círculos.

No sexto dia, Heather e Mike despertam e descobrem que Josh desapareceu. Depois de tentar em vão encontrá-lo, eles lentamente seguem em frente. Naquela noite, eles ouvem Josh gritando na escuridão, mas não são capazes de encontrá-lo. Na sétima manhã, Heather encontra um maço de gravetos amarrados com um pedaço da camiseta de Josh. Investigando mais a fundo, ela também encontra pedaços ensanguentados da camiseta de Josh, dentes, pedaços de cabelo e algo que aparenta ser um pedaço da língua do desaparecido. Embora completamente perturbada pela descoberta, ela não menciona isso para Mike.

Quando a noite cai, Heather (na cena infame do filme) se filma, desculpando-se com os co-produtores do seu projeto e seus familiares e começa a chorar e hiperventilar, entendendo que algo terrível está caçando a Mike e ela e acabará os levando. Mais tarde naquela noite, eles voltaram a ouvir gritos agonizantes de Josh e correm para ajudar. Eles descobrem que os gritos estão vindo de uma casa abandonada na floresta, que contém símbolos rúnicos e marcas de mãos infantis sangrentas nas paredes. Mike vai para o andar superior enquanto Heather tenta seguí-lo. Mike afirma que ouve Josh no porão e corre em sua direção, enquanto Heather, histérica, mal consegue acompanhá-lo. Ao chegar no porão, uma força desconhecida ataca Mike, o fazendo derrubar a câmera e silenciando-o. Heather entra no porão gritando e sua câmera encontra Mike, de costas, virado para um canto. Algo desconhecido ataca Heather, fazendo-a derrubar a câmera e silenciando-a também. A filmagem continua por alguns momentos e encerra.


Elenco


Heather Donahue.......como ela mesma.
Michael C. Williams…como ele mesmo.
Joshua Leonard.........como ele mesmo.


Produção e recepção


Os 3 atores receberam aulas de como manusear uma câmera e então foram levados para ficar oito dias na floresta privados de sono e alimento com apenas uma bússola e sem saber mesmo onde estavam. A produção estava camuflada e escondida no meio da floresta. Tudo foi feito para que o filme parecesse mais real. De dia, entre os intervalos das filmagens, eram dadas ideias de falas improvisadas. À noite, a produção os assustavam com ruídos, gritos, objetos de feitiçaria, bilhetes para semear discórdia e tudo o que pode ser visto no filme. Eles nunca sabiam o que iria acontecer e o que iriam encontrar, pois o documentário era real, falava de um assunto que talvez possa não existir, mas era real.

Tom Block, Culturevulture.net disse que "o filme não é tão diabólico quanto seu plano de propaganda." Rob Gonsalves do EFilmCritic.com disse que "a nobre conversa na imprensa de ser uma nova obra-prima de horror é um absurdo." Jeffrey Overstreet disse que "eles só querem assustar-nos confundindo-nos, desorientando-nos, e jogando um truque simples em nosso ouvido interno." RL Shaffer, do IGN DVD disse que o filme tem "uma campanha de propaganda brilhante, para ter certeza, mas (...) não oferece recompensa para o público olhando para ter medo." Harvey S. Karten, do Compuserve disse que "o que temos aqui é um grupo de crianças que gritam (...) proferindo obscenidades sem um pedaço inteligente de diálogo!" Paul Tatara, do site CNN disse que as técnicas do filme "contribuem poderosamente para a sensação de que as coisas estão fora de controle, desorientadas e possivelmente sujeitas a leis não naturais.


Sequência


Uma sequência do filme foi feita, intitulada Book of Shadows: Blair Witch 2 (em português: Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras) mas não teve o mesmo sucesso que o primeiro. Um terceiro filme foi lançado em 2016, titulado The Woods: Blair Witch 3 (em português: Bruxa de Blair 3: O bosque) mostrando James, em busca de sua irmã, Heather, que sumiu na floresta anos atrás enquanto fazia um documentário com mais dois amigos.


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