O FENÔMENO E O MAJESTADE

Pantanal virou fenômeno.

O sucesso de 1990 se repete agora na era da internet em bordões, memes, trending topics e todas as modernidades dos tempos atuais. O mesmo sucesso dos anos 90 onde vivíamos em um mundo totalmente diferente.

Isso mostra que texto bom não tem idade nem era certa  É sucesso em emissoras pequenas com pessoas nuas e minutos de cenas contemplativas e também é na era atual na maior emissora que concorre com os streamings.

Texto forte, profundo, personagens carismáticos, direção de qualidade, bons atores e um neto que respeita a obra do avô e moderniza seu texto de forma suave e necessária. Tudo isso faz o sucesso da obra de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi. De uma obra imortal.

Não é fácil em televisão obra original e remake fazerem sucesso tão estrondoso. Irmãos Coragem e Selva de Pedra não repetiram o sucesso original. Mulheres de areia e A viagem foram muito mais bem sucedidas nós remakes. Ainda mais em um tempo onde temos pouca paciência e vários controles remotos perto das mãos. A obra mágica de Pantanal com suas lendas e tramas é majestade.

Assim como Milton Gonçalves. Rei, majestade. O cara que veio na minha mente quando escrevi minha peça Cabra Cega e o personagem Majestade. O operário ex mestre sala da Beija Flor que com doença terminal, desempregado comete um ato de desespero assaltando um banco.

Outros grandes atores já fizeram esse personagem. Milton Gonçalves não fez e nunca fará, pois infelizmente morreu na última semana. Mas sua história de vida, carreira, talento, caráter, liderança e influência mostram que ele foi isso, majestade, e em tempo que a Rainha Elizabeth faz 70 anos de reinado podemos dizer. Deus salve o rei.

Deus salve sua majestade Milton Gonçalves.



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