A NAÇÃO INSULANA
Quanto custa um sonho?
Abrir mão de um é caro,
muito caro e as coisas que podemos perder em busca dele também. Podemos perder
horas de sono, de contato com quem amamos, até mesmo amizades.
Até aonde vale a pena
lutar por um sonho?
Até o fim. Porque sonho
que se sonha só é apenas sonho. Sonho que se sonha junto vira realidade.
Era uma vez um povo que
tinha um sonho. Era um povo guerreiro, que dava horas e horas de sua vida, seu
lazer e do contato com quem amava por um sonho. Não ganhava dinheiro, muito
pelo contrário, gastava. Dava seu suor, sangue, lágrimas para ver seu objeto de
amor bonito. Sua parte era feita com brilhantismo, com alma. Mas infelizmente
tudo se perdia por mãos incompetentes e que não tinham o mesmo amor que esse
povo.
Um dia esse povo se
revoltou, De tato ver seu amor, aquele por quem dava horas e horas de sua vida
maltratado ele se rebelou e quis ter voz. Quis simplesmente poder opinar e ter
o direito de decidir sobre os rumos daquele seu objeto de amor. Não quis impor
nada, passar pro cima de ninguém. Apenas ter direito a voz. Opinar.
Esse povo teve seu desejo
negado. Só tinham direito a se doar a esse projeto, não a opinar. Como esse
povo não aceitava mais essa forma de conduta acabou exilado. Longe de seu
objeto de amor.
Até que ele percebeu que o
objeto de amor era apenas isso. Objeto. O importante não era o objeto e sim o
amor que carregava consigo.
E ao perceber o povo sem
voz ganhou voz, o povo exilado ganhou solo. O povo sem rumo ganhou um lugar
seu.
Como fênix ressurgiu em
uma nação.
A Nação Insulana.
Essa fábula foi apenas pra
dizer que sonhos não têm preço e não devemos desistir deles. Tínhamos o sonho
de reagir com o Boi da Ilha e para isso criamos o Reage Boi sem perceber que no
ato de criarmos o movimento para que reagisse nós reagimos automaticamente. Não
a escola. Mas a sua essência que se mostrou viva no peito de abnegados, de
pessoas que queriam nada em troca, apenas ter orgulho de seu objeto de amor.
Orgulho que foi devolvido
a partir do momento que juntos se viram fortes e que nada, nem um sistema
imposto por gente incompetente poderia deter.
A Nação Insulana surgiu
dessa reação, dessa essência. Sem revanchismos, vinganças, nem picuinhas.
Apenas para que esse amor possa ser exalado puro e bonito como sempre devia ser
feito. O povo agora tem voz, comando e sabe que pode ter orgulho de seu
trabalho.
É apenas o primeiro voo da
fênix sob a benção de Nossa Senhora D`Ajuda. Agradecendo ao Boi da Ilha por
todo o aprendizado e por tudo que foi feito a ele o povo agora voa por suas
próprias asas criando sua história e evitando erros que lhe fizeram voar por
novas nuvens.
Sonhando com um voo
melhor. Um voo com democracia, respeito, tradição e modernidade. Tudo aliado a
companheirismo, amizade e sonhos..
Até porque como eu disse
numa coluna anterior. Gostamos de viajar.
Bem vindos os loucos para
o voo da Nação até o infinito.
Juntos somos mais fortes.
Junto somos uma nação.
Deixo aqui parabéns aos abnegados sonhadores. Parabéns aos sonhos, também. Por que não? São eles que nos conduzem. Sempre. Ainda mais quando sonhados juntos, como disse o Poeta. E, finalmente, parabéns às nuvens. Essas, agora, estão muito bem acompanhadas. E que, a partir desse momento, essas nuvens produzam múltiplas gotas de sonhos a todos aqueles que, em um dia de chuva, transformaram a tristeza de um dia cinzento num colorido banho de esperança. A Fênix surgiu das cinzas e a Nação há de transmudar esse sentimento, essa essência para esse novo pavilhão que, pode até ter alterado as cores, mas não altera o Amor. E esse, quando vem acompanhado do Trabalho e se casa com a Esperança, produz filhos da melhor estirpe e marcados pelo DNA da Vitória e do Sucesso, Parabéns a todos os envolvidos!
ResponderExcluirMuito obrigado poeta, lindas palavras. Vc viu toda a luta e fico feliz de ter participado também do grande momento do carnaval. Muito bom poder contar contigo e todos os amigos que sonharam junto conosco, grande abraço
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