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Mostrando postagens de março, 2014

50 ANOS

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Ano passado escrevi uma coluna para o blog “Ouro de   Tolo” falando do aniversário do golpe militar no Brasil (que durante anos foi chamado de forma errada aqui de revolução). Hoje a famigerada data faz 50 anos e temos que lembrar, lembrar muito para que nunca mais ocorra. O problema do tempo passar é que ele atenua horrores como o Holocausto e As ditaduras, sejam de esquerda ou direita. Minha homenagem a todos que lutaram e tombaram lutando pela liberdade do Brasil. “Há soldados armados, amados ou não” “ANOS DE CHUMBO”    No final do ano a ESPN Brasil através do jornalista Lúcio de Castro fez uma série chamada “Anos de chumbo” mostrando os bastidores das ditaduras militares de Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. Vi e revi os documentários e fiquei muito impressionado. Na hora pensei que valia uma postagem pra cá. O problema é que o ano começou e muitos assuntos foram surgindo, o carnaval a pleno vapor e fui adiando. Quis o destino que o

ERA DA VIOLÊNCIA 2: CAPÍTULO XVII - A MÃE DO MILICIANO

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Peguei o carro e rapidamente cheguei na delegacia. Cheguei ao mesmo tempo de Juliana que me abraçou perguntando o que ocorria. Respondi que não sabia. Rubinho desceu do carro e o cumprimentei educadamente. Entramos na delegacia e lá fomos informados que Guilherme foi preso com uma quantidade razoável de drogas, o que poderia ser configurado tráfico. Rubinho comentou “Filho de quem é” e ouvi avançando em cima do empresário. A polícia nos separou e Juliana mandou que eu me acalmasse, pois eu podia voltar para a cadeia. É eu apenas cumpria pena em liberdade, ainda tinha dívida com a justiça. Depois de ânimos acalmados a polícia surgiu com Guilherme que abraçou a mãe dizendo que não estava traficando. Juliana pagou fiança e o menino foi solto para responder processo em liberdade. Saímos os quatro da delegacia e pedi a Juliana que eu levasse Guilherme de carro, a sós. Minha ex perguntou o motivo e respondi “Confie em mim”. Juliana agradeceu, deu um beijo em Guilherm

SOBE O SOM: BLACK MUSIC

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Hoje a “Sobe o som” vai falar de black music. Vozes poderosas americanas, muitas vindas das igrejas protestantes, encantaram e encantam o mundo há décadas. Homens, mulheres cheios de swing, graves, agudos, energia e musicalidade que criaram um gênero musical. Essa homenagem é para eles. Impossível ficar parado. Impossível não se emocionar. Venha, curta porque “Black is beautiful”. Então vamos lá!! “Sobe o som” Black music!! Lets get it on – Marvin Gaye  Just the way you are – Barry White Shaft – Isaac Hayes  Lets say together – Al Green Cruisin – Smokey Robinson Easy – Lionel Richie  Never can say goodbye – Jackson 5 Baby love – Supremes  I say a litlle prayer – Aretha Franklin  Superstition – Stevie Wonder I can`t stop loving you – Ray Charles You make me feel brand new – The Stylistics I`ll never love this way again – Dione Warwick

A IDENTIDADE BARROS

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*Coluna publicada no blog Ouro de Tolo em 23/3/2014 E o Paulo Barros foi pra Mocidade. Já era uma notícia que circulava pelo mundo do samba e mais ou menos esperada, mas mesmo assim causa impacto. Afinal, o carnavalesco mais aclamado da folia carioca nesse século trocava uma agremiação na qual tinha um casamento perfeito e sequência de grandes resultados por uma que   há alguns anos enfrenta crise e briga contra rebaixamento. Mesmo essa sendo a gigantesca Mocidade Independente de Padre Miguel. Algumas perguntas ficam no ar: Qual será o futuro da Unidos da Tijuca? Como ficará o arranjo de forças do carnaval carioca? Qual será a identidade de Paulo Barros na Mocidade? Justo na escola que mostrando sua identidade mostrou a verdade a essa gente. Escola grande que tem sua identidade própria independente de carnavalesco.   Não sou adepto da catástrofe como muitos que apregoam o fim da Tijuca. Incrível como muitos falam isso até felizes, vibrando. É aquilo, uma esco

FINAL DE CAMPEONATO

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*Conto publicado na coluna "O buraco da fechadura" do blog Ouro de Tolo em 4/5/2013 Brasileiro apaixonado por futebol coloca o velho esporte bretão entre as coisas mais importantes de sua existência. Uma vez disseram que o futebol era a coisa mais importante entre as coisas menos importantes e é verdade. A pessoa troca de cidade, de mulher, de profissão, de casa, até de sexo, mas não troca de clube. O cidadão que troca de time é chamado de “vira casaca” e é considerado um paria, um pulha e caindo para a pior escala da sociedade junto a estupradores, assassinos e políticos.     Filomeno não tinha risco nenhum de cair para essa classe. Torcedor fanático do Flamengo ele sabia de cor e salteado até a escalação do time que venceu em 1912 o Mangueira na primeira partida oficial do clube. Tinha mais de trezentas camisas do clube, canecas, chaveiros, cobertas, travesseiros, era tudo do Flamengo. Chorava nas vitórias, nas derrotas, até nos empates. Filomeno era aquilo q