A ARTE QUE EMOCIONA
Estava ontem navegando pelo Twitter quando vi uma postagem dizendo que estava passando "Os embalos de sábado a noite".
Na hora que vi tal postagem peguei o controle remoto e desesperadamente zapeei buscando o filme. Achei no canal Studio Universal, estava quase na metade, dei um sorriso de satisfação e passei a assistir. Perdi a conta de quantas vezes vi esse filme, sei as sequências dele, tenho boa parte das falas decoradas e mesmo assim não canso de ver e me emocionar.
Os embalos de sábado a noite não é o maior filme da história do cinema apesar de ser um filme cultuado e consagrado pelo tempo, mas não tenho dúvidas em afirmar que é o meu filme favorito. Mais do que isso, é o filme da minha vida, que me influenciou como pessoa e escritor. Vários de meus textos e histórias tem referências do filme ou dos anos 70, época pela qual me apaixonei graças ao filme. Minha peça " Confissões de uma velha senhora", em cartaz atualmente, tem forte temática na época.
É um filme que me emociona e não sei dizer o que me emociona especificamente, até porque emoção não se explica, se sente. A história do rapaz pobre que tem tudo contra na vida, mas um imenso talento em algo específico é clichê, mas tenho nada contra clichês, muito pelo contrário, se algo se torna clichê é porque foi bem sucedido. A história da superação sozinha não me comoveria, mas ela vem acompanhada de uma icônica interpretação de John Travolta, cenas espetaculares de dança e aquela que considero a maior trilha musical da história do cinema. Se eu fizesse lista das 20 músicas da minha vida acredito que teria "More than a woman", "Night fever" e Stayin`Alive".
More than a woman
Night fever
Stayin`Alive
A quarta música é um capítulo a parte. Assim como o filme é a música da minha vida e não sei dimensionar ou explicar o quanto gosto dela. A canção "How deep is your love" foi a última a entrar no filme, o maior sucesso de 1977 e já mereceu artigo no blog.
1977, o filme já tem quarenta anos, é datado, velho como diz alguns, eu só tinha um ano quando foi feito e mesmo assim sou apaixonado por ele. Quantas vezes já não fiquei com lágrimas nos olhos vendo mesmo não tendo cenas que provoquem isso. Quantas vezes com fones no ouvido não tocou "Staying alive" e imitei o andar de Tony Manero no início do filme..
Filmes não ficam datados, arte não envelhece. O que emociona fica para sempre..
Embalos de uma vida.
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HOW DEEP IS YOUR LOVE
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