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Mostrando postagens de dezembro, 2022

2022

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Um ano de mudanças. No último dia do ano passado estava com a Luciana na sala de seu apartamento em Copacabana esperando a hora de irmos a festa de réveillon e comentei com ela que não queria que o ano de 2022 acabasse com o mesmo sendo igual 2021, que caso isso ocorresse era sinal que fracassei no ano. É, definitivamente não foi. Comecei o ano trabalhando na secretaria de cultura da prefeitura do Rio de Janeiro. Um trabalho que me dava dinheiro, condições de viajar, ir a restaurantes, shows, sair com meus filhos, mas que teve alguns custos. Frustrado pela falta de palavra do senhor Marcus Faustini que me prometeu coisas que nunca passou perto de cumprir estava infeliz. Frustrado com o trabalho onde pensei em revolucionar a cultura da Ilha do Governador e parei tirando xerox e encadernando processos, frustração que afetou minha saúde. Desregulei o peso passando dos 105 quilos, autoestima caiu, surgiu psoríase, alguns outros pequenos problemas e o pior. Bebia muita água e urinava muito.

PELÉ

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Quando alguém é foda em alguma coisa, a gente fala que o cara é o Pelé de tal tarefa  Pelé é a única marca mais famosa que a Coca cola no mundo. O homem que parou guerra, o atleta do século. Pelé é o Brasil que deu certo, em 522 anos de Brasil o brasileiro nunca se sentiu mais orgulho que quando via Pelé com a bola no pé. Cabral apresentou o mundo ao Brasil, Pelé apresentou o Brasil ao mundo. O ser humano não criou adjetivos pra descrever Pelé, não há mais nada a dizer  29 de dezembro de 2022. O dia que o futebol morreu.

UM DOMINGO PRA HISTÓRIA

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Parecia um jogo comum, mas não era. Final de copa do mundo nunca será um jogo comum. Parecia uma final de copa comum. Mas não foi, o 2x0 ganhou dramaticidade em um minuto. Pareciam seres humanos comuns. Mas Messi e Mbappe não são seres humanos comuns. São gênios como Bethoven, Shakespeare e Chaplin. Parecia um esporte comum. Mas futebol não é comum, é arte. Esse não é um artigo comum, é o artigo  que fala de um dos maiores jogos da história do futebol. Obrigado França, obrigado Argentina, obrigado Mbappe, obrigado Messi. E obrigado Galvão Bueno por em seu último jogo ter narrado essa emoção pra gente. Parecia um domingo comum. Mas foi um domingo pra história.

DESCANSE MILITANTE

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A polêmica agora é que os jogadores da seleção comeram carne com tempero de ouro no Catar. Um alimento que pode chegar a nove mil reais. Muita gente reclamou que os jogadores estavam ostentando e humilhando um país onde muita gente passa fome. Polêmica vazia né? Joãosinho Trinta dizia que quem gostava de miséria era intelectual, pobre gosta de luxo. Eu diria que quem se preocupou com isso foi a esquerda, pobre tá nem aí e falo com conhecimento de causa por ser de esquerda e pobre. Tenho lugar de fala. A pessoa pobre, que passa necessidades tá nem aí pra isso. Primeiro porque se a pessoa passa fome dificilmente terá acesso a redes sociais. Tem preocupações financeiras maiores que colocar crédito em celular ou ir a uma lan house. Segundo que a vida dessa pessoa está tão difícil que ela só quer ter um pouco de alegria na vida e quem pode dar essa alegria? Esses caras que comeram carne com ouro. Os jogadores da seleção chegaram onde chegaram por méritos. Ralaram na vida, saíram de baixo, t