TROCANDO EM VERSOS: TRIBUTO A UM DESCONHECIDO
Vejo a rua está deserta A cidade ainda desperta Mas já vejo pais de família a trabalhar Vejo crianças com fome E o nosso dinheiro some Eu não sei onde esse mundo vai parar Não sou burro, não sou gênio Não sou ninguém a se temer Apenas sou um cidadão honesto Que luta e sonha em vencer Quem pode, quem pode julgar alguém Quem pode, quem pode só fazer o bem Quem pode achar que não é ninguém Quem pode rezar e não dizer amém Vejo o Sol, vejo a Lua Vejo você toda nua Vejo a esperança do homem retornar Vejo a flor nascer no campo Vejo a mulher em pranto Sabendo que seu amor não vai voltar Não sou burro, não sou gênio Não sou ninguém a se temer Apenas sou um cidadão honesto Que luta e sonha em vencer Quem pode, quem pode julgar alguém Quem pode, quem pode só fazer o bem Quem pode achar que não é ninguém Quem pode rezar e não dizer amém Eu sou velho, eu sou menino Apenas sigo o meu destino E o pior que eu nem tenh